De acordo com a coordenadora da atenção Básica, Nívea Mabel, o acesso à medicação acontece nas Unidades Básicas de Saúde na cidade de Patos
(Wânia Nóbrega, no Portal Patoense, em 26/05/2024)
A data de 31 de maio é lembrada como o Dia Mundial Sem Tabaco. Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como objetivo alertar sobre as doenças e mortes provocadas pelo fumo. No Brasil, mais de 160 mil mortes por ano são atribuídas ao tabaco, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
Com o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento totalmente gratuito para quem deseja parar de fumar. De acordo com a coordenadora da atenção Básica, Nívea Mabel, o acesso à medicação acontece nas Unidade Básicas de Saúde na cidade de Patos.
“O usuário que tiver o desejo de deixar de fumar, pode procurar a unidade básica de saúde vinculada para a realização do tratamento. O tratamento ele é gratuito, o Ministério da Saúde passou um período sem fazer a dispensação da medicação mas já fez a liberação, então nós já recebemos os adesivos, é só procurar unidade básica de saúde, relatar o desejo de tratamento, os médicos têm um conhecimento do quadro clínico, porque varia de paciente para paciente de acordo números de cigarros que são consumidos diariamente, inicia o tratamento e já faz a dispensação do medicamento para o usuário para que ele possa já sair iniciando seu próprio tratamento”, disse Nívea Mabel.
Segundo a coordenadora, Patos teve uma adesão significativa e diversas pessoas já finalizaram seu tratamento, deixando a dependência e ganhando mais saúde. O uso de medicamentos tem um papel definido no processo de cessação do tabagismo, que é o de minimizar os sintomas da abstinência à nicotina.
Comentário nosso
Uma iniciativa muito importante para quem quer deixar de fumar. Nunca fui viciado em cigarro, embora tenha utilizado por muito tempo cachimbo ou charutos. Mas, primeiramente, não tragava. Só que terminava sendo um fumante passivo. Meu tio Inácio Paca, que morava na minha granja e morreu com oitenta e nove anos, dizia que o melhor remédio para deixar de beber e de fumar era “criar vergonha”. E eu tenho um exemplo muito próximo. Arlene, minha esposa, começou a fumar, por influência de amigas, aos quatorze anos. Passei uns trinta anos aconselhando-a deixar o cigarro, vieram os filhos, um deles médico, que imploravam que ela deixasse o vício. Até que, graças a Deus, há uns cinco anos, ela “cismou” e deixou de fumar. Hoje lá em casa, fósforos e isqueiros só para acender o fogão quando falta energia. Os cinzeiros, ela jogou todos no lixo e visita que queira fumar tem que ir fumar lá embaixo no prédio. O pior é que, segundo os médicos, o cidadão pode ficar com os pulmões comprometidos, e darem trabalho já na velhice. Todo mundo conhece exemplos disso. Espero que ela continue saudável até o fim, que eu não tenho mais idade de ficar viúvo. (LGLM)