(Jozivan Antero – Polêmica Patos, em 31/05/2024)
Ocorre que há três sessões não se tem quórum diante do boicote da bancada de situação e outras questões que estão gerando desgaste aos vereadores. O prefeito quer criar 7 secretarias e mais 52 cargos, mas o presidente da Câmara Municipal não quer colocar em votação diante de orientação do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB).
A celeuma está se dando em outra esfera, pois os professores ativos e inativos do Município de Santa Luzia estão aguardando o pagamento de precatórios diante de ação que a categoria venceu na justiça, no entanto, o pagamento deve ser autorizado por projeto do poder executivo que deve ser votado na câmara.
De acordo com informações do jornalista Sidney Silva, os vereadores da base do prefeito José Alexandre, Zezé (MDB), estão condicionando a votação do projeto de pagamento dos precatórios ao de criação das secretarias e dos cargos comissionados.
O caso se tornou um dos principais assuntos na cidade de Santa Luzia, que já extrapolou a Lei de Responsabilidade Fiscal em 64% e, com a criação das secretarias e dos cargos, vai ultrapassar ainda mais o índice prudencial.
Comentário nosso
O impasse de Santa Luzia é fruto antes de tudo da politicagem. A cração de sete secretarias e mais 52 cargos num ano de eleição, quando o prefeito teve os sete anos anteriores (está no segundo mandato, graças à reeleição) para fazer isso, é uma prova de que tem por trás interesses eleitoreiros. Ou seja acomodar interesses de correligionários em um ano eleitoral. A oposição por sua vez sabe que a criação desses novos cargos visa dificultar uma vitória da oposição nas eleições deste ano. Só que, a oposição está respaldada em orientação do Tribunal de Contas que entende desnecessário este inchamento da máquinba administrativa municipal. Ou seja, a situação defende uma safadeza, e a oposição é contra esta safadeza, que talvez tentasse fazer se estivesse no poder, no que seria obstaculado pela oposição de então. Afinal, são farinha do mesmo saco. (LGLM)