Para você que já está aposentado, sugerimos um dever de casa!

By | 05/06/2024 11:56 am

(Luiz Gonzaga Lima de Morais, 78 anos, jornalista ainda em atividade, advogado inativo embora com o registro em dia, bancário e auditor fiscal aposentado, escritor nas horas vagas, em 05/06/2024)

“Aprendemos com a História, sobretudo pelas páginas sombrias da História, a não cometer os mesmos erros do passado. Nos últimos tempos, o Papa Francisco repetiu muitas vezes esse convite, destacando o alto valor da memória na vida de cada ser humano, a ponto de ser sua moldura mais preciosa. Devemos aprender a História a partir da moldura dos livros, é claro, mas também escutando-a ser narrada pela voz das pessoas que viveram momentos inesquecíveis, bons ou ruins, pela voz de que viveu uma longa vida, de quem encontrou o Senhor em muitos eventos da própria existência e pode testemunhar o que viveu em primeira pessoa”. “Assim quem narra uma história também presta um serviço a quem tem fome de saber, alertando especialmente os mais jovens sobre o que os espera ao longo do caminho. Narrar o que aconteceu possibilita compreender melhor o que acontecerá”.

 

Está lá na apresentação do livro A MINHA HISTÓRIA ATRAVÉS DA HISTÓRIA, onde o Papa Francisco conta a sua VIDA, com a ajuda do jornalista italiano Fábio Machese Ragona.

No livro, Francisco mostra a importância de cada um de nós escrever suas próprias memórias como lição para os que nos sucederem. “Não deve ser esquecida a lição mais importante: reler a história da nossa vida é crucial para gerar memória e transmitir algo a quem nos escuta. Para aprender a viver, contudo, todos nós devemos aprender a amar”, são palavras de Francisco, o papa.

Eu já tinha começado a esboçar as minhas memórias e intensifiquei este exercício de escrita depois de ler o livro da vida do Papa Francisco. Sem pieguices ele conta os altos e baixos que viveu pela vida afora. E nos incentiva a contar as nossas próprias vidas.

É um exercício interessante e que nos ensina muitas coisas. Uma delas, é que com a idade, a memória começa a nos falhar e você vai descobrir de quantas coisas já esqueceu. De quantas pessoas, que foram importantes na sua vida, até os seus nomes você os esqueceu. Você ao mesmo tempo em que faz um exercício de escrita, que é muito importante para os que já nos aproximamos da velhice, é um exercício de memória, por nos forçamos a lembrar muita coisa que, por querer ou por não querer, terminamos esquecendo.

Hoje a maioria de nós tem um computador em casa e tempo é o que geralmente não nos falta. E recordar é viver, mesmo que às vezes doa um pouco. Mãos à obra, vamos escrever as nossas memórias.

Eu digo sempre aos meus amigos que me anunciam uma recente ou próxima aposentadoria, “vá logo procurar o que fazer, se não mande reformar a sua última morada”. Eu agora estou muito ocupado em me lembrar o que fiz na vida, quantas namoradas tive, quantos empregos ocupei, quantos amigos perdi, quantas árvores plantei, quantos filhos gerei e já estou escrevendo o meu primeiro livro (por que páginas esparsas já espalhei muitas). Para enfim poder me julgar realizado. Claro que no livro não vou contar tudo, para não melindrar certas pessoas. (LGLM)

Comentário

Comentário

Category: Opinião

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *