(Misael Nóbrega de Sousa, jornalista, professor, poeta e futuro vereador)
Discursos prontos fazem parte do repertório do politico atrasado. É muito comum ouvirmos expressões clichês que se encaixam, perfeitamente, em falas demagógicas.
Utilizando-se do estereótipo de o “Salvador da Pátria”, cita as necessidades primárias e/ou individuais daquele povo. Porém, o que eles querem mesmo é ludibriar a massa, visto que as promessas de campanha dificilmente serão cumpridas.
“Para satisfazer a plebe dispõe de meios para mantê-la empregada nas suas atividades ordinárias, sem muito ônus para os cofres públicos”.
É sabido que a alienação fragiliza as pessoas causando não só um separatismo ideológico, mas também idiotizando os indivíduos que deixam de pensar por si e passam a reproduzir tolices, diminuindo a percepção da realidade.
A “nova politica”, mesmo que incentivada por segmentos moderadores, caminha a passos lentos. O que deve ser mais bem resolvida é a nossa condição de ‘sujeito’. Identidade, sim; mas, reagente. Não deixar que o estado de “dominação” e “intimidação” influenciem na escolha do melhor candidato.
Antes de eleitores conscientes, pois é difícil combater o Status Quo apenas com informações, devemos ser independentes – Pois não creio que nossos “líderes” políticos estejam interessados em ver insurgir cidadãos que ameacem as suas estratégias de poder.
“A primeira coisa que faz é enfraquecer os partidos, seduzindo todos os seus seguidores com a concessão de amplos honorários”.
Eu penso que só a virtude pode combater a corrupção que é praticada pelos maus políticos com a anuência de uma sociedade que, mesmo mista, prefere odiar a se organizar.
Se não há um modelo de Estado perfeito, não podemos parar de lutar contra a sua degenerescência.