Ministro paraibano será o relator no Tribunal de Contas da União das contas do sistema de proteção social dos militares (confira comentário nosso)

By | 19/07/2024 3:11 pm

Foto: Assessoria

Vital foi sorteado como relator de uma representação assinada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao TCU, sobre às especificidades concedidas aos servidores das Forças Armadas noticiou o ´Estadão´.

“Nenhum sistema previdenciário tem sido capaz de prover a cobertura destes benefícios, mas desponta o Sistema de Proteção dos Militares, cuja relação entre receitas e despesas, em 2023, foi de 15%, quando arrecadou R$ 9 bilhões e teve uma despesa de R$ 59 bilhões. No caso do RPPS (Regime Próprio de Previdência Social), a relação de cobertura foi próxima de 42%”, assinalou em recente análise.

Mais incisivo contra o privilégio das Forças Armadas, o ministro Walton Alencar criticou, em seu voto, a pensão vitalícia para filhas solteiras e a pensão por “morte ficta”, pagas aos familiares do militar expulso da corporação: “Comete um crime e institui a pensão para os familiares”, afirmou.

Comentário nosso

Um teste de fogo para o paraibano Vital do Rego Filho e o Tribunal de Contas da União como um todo. São dois privilégios escandalosos estes concedidos aos militares. Filhas de militares solteiras, se mantém oficialmente solteiras para não perderem as pensões a que têm direito pela morte dos pais. Muitas mantêm ligações clandestinas com seus namorados e outras preferem conviver com outras mulheres, para não perderem o privilégio. O privilégio da pensão para as filhas dos militares já foi mitigado um pouco no passado, já que antes mesmo as filhas casadas tinham direito à pensão.  Hoje só as que permanecerem solteiras têm o direito. Outra alteração foi que mesmo as solteiras só passem a receber a pensão com a morte tanto do pai quanto da mãe.  O ouro privilégio indecoroso é a pensão para a família de militar que tenha sido excluído da corporação por cometimento de crime. Neste caso, o criminoso é considerado morto e a família passa a receber uma pensão. Ou seja, apesar de excluído por ser considerado criminoso, o ex-militar recebe um prêmio de consolação. Nunca mais vai precisar trabalhar pois a família vai ficar amparada. Vamos ver como o Tribunal de Contas vai resolver esta sinuca de bico, enfrentando o descontentamento militar. (LGLM)

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Category: Destaques

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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