(Luiz Gonzaga Lima de Morais, jornalista e advogado, publicado no Notícias da Manhã, da Espinharas FM, em 22/07/2024)
Motoristas profissionais e particulares têm reclamado com frequência com relação à dificuldade para pararem no centro da cidade, para que seus passageiros possam descer dos seus veículos ou a eles terem acesso. Tais paradas, muitas vezes provocam fila dupla que terminam atrapalhando o fluxo, principalmente quando se trata de um idoso ou deficiente. A reclamação é maior quando são punidos com multa. Outro problema é para veículos pequenos ou caminhões que vão fazer entrega rápida de alguma encomenda. Os motoristas têm pedido para não serem multados, mas isto iria contrariar a legislação e continuar a atrapalhar o fluxo. E o melhor seria impedir a ocorrência da fila dupla, sem dificultar o acesso das pessoas, aos locais onde precisam ir. Principalmente aquelas com dificuldade de locomoção como idosos e pessoas com deficiência permanente ou temporária.
Em alguns comentários que fizemos recentemente na imprensa e nas redes sociais, andamos dando uma sugestão, que a nosso ver poderia resolver o problema.
Como as reclamações têm sido repetidas renovamos aqui a nossa sugestão.
Ela vale principalmente para as ruas onde o trânsito é mais intenso, tanto no centro da cidade como nas periferias. E principalmente naquelas ruas onde é permitido o estacionamento, onde terminam sendo frequentes as filas duplas.
A nossa idéia é criar em cada quarteirão, um espaço de sete ou oito metros, onde ninguém poderia estacionar. Este espaço seria sinalizado, inclusive com uma pintura à tinta vermelha no solo, além de placas advertindo que aquele espaço era reservado para que os veículos particulares ou os taxis liberassem os seus passageiros ou os admitissem para viajar no veículo. O mesmo espaço poderia ser utilizado, por um tempo também indicado na placa, para que caminhões assim como os taxistas fizessem entregas rápidas de encomendas ou mercadorias. No espaço caberia certamente um caminhão e um veículo pequeno, ou dois veículos pequenos, apenas pelo tempo necessário para um passageiro descer ou subir no veículo ou uma encomenda ou mercadoria ser entregue.
Os passageiros que fossem pegar um veículo ou táxi seriam orientados a procurar aqueles espaços predeterminados, que deveriam ter acesso para cadeirante e um faixa de pedestre que facilitasse a travessia do passageiro quando se destinasse ao outro lado da avenida. Tais espaços poderiam privilegiar, por exemplo as proximidades de bancos, de escolas e de clínicas médicas, entre outros, aonde acorrem maior público que demandam paradas para pessoas descerem dos veículos que as transportem.
A nosso ver seria uma providência simples e que não vai requerer um gasto tão grande que a administração municipal ou a STTRANS não possam arcar com ele.
A providência poderia causar algum transtorno inicial na sua implantação, mas uma vez implantada, com pouco tempo todo mundo se acostumaria.
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