Quinta fase da Operação Mute na Paraíba é concluída no Presídio Romero Nóbrega, em Patos, e polícia divulga balanço (confira comentário nosso)

By | 27/07/2024 11:15 am

Em todo o Brasil a operação contou com a atuação de policiais penais federais e estaduais em 107 unidades prisionais.

(Marcos Oliveira com SECOM-PB, em 27/07/2024)
Foto: divulgação
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A Paraíba concluiu com êxito nesta sexta-feira (26) a participação, por meio da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap-PB) na quinta fase da Operação Mute, que ocorreu em todo o País, realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O secretário João Alves afirma que mais uma vez a Polícia Penal cumpriu seu papel no apoio à SENAPPEN na busca e retirada de celulares localizados nas prisões. Ação imprescindível para evitar a comunicação ilícita das organizações criminosas.

Na Paraíba a Operação Mute ocorreu dia 24 na Penitenciária de Segurança Máxima “Geraldo Beltrão”, em João Pessoa; dia 25 em Guarabira, no presídio Padrão João Bosco Carneiro e foi concluída nesta sexta-feira no presídio Padrão de Patos. Em cada estado a Operação Mute teve a supervisão de policiais penais federais.

Em todo o Brasil a operação contou com a atuação de policiais penais federais e estaduais em 107 unidades prisionais.

Somando o resultado das quatro fases anteriores, a Operação Mute no país poderá, ao final da quinta fase, chegar a número superior a 4 mil celulares apreendidos. O que destaca, ainda mais, a importância desta operação que é considerada a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado. A previsão é de chegar a mais de 1,7 mil materiais perfurocortantes retirados das celas.

O número de policiais penais envolvidos na operação também chama a atenção. Foram milhares de agentes com atuação em mais de 350 unidades prisionais onde estão custodiadas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdades.

Na Operação Mute, policiais penais realizam as revistas em pavilhões e celas. Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas. A Operação Mute é a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.

Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Neste contexto, a Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) propõe medidas de implementação de rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e em conjunto com outras forças para o enfrentamento das comunicações proibidas no sistema prisional nacional.

 

Ascom/Seap-PB com SENAPPEN

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Comentário nosso:

Como esses quatro mil celular apreendidos nas peniteciárias chegaram lá? Através dea várias figuras que são coniventes com os criminosos: famíliares, agentes penais e advogados dos apenados. Além de encomendas jogadas de fora, acompanhando armas, comidas, drogas e material de limpeza. A se acreditar nas frequentes apreensões de produtos. No caso de agentes penais, muitos se tornam reféns dos bandidos, que aproveitam do conhecimento de familiares do agentes e deles próprios para fazerem chantagem que fazem com que facilitem a entrada neste objetos. Uma ideia seria misturar os agentes paniteriários locais, com agentes federais que viessem de outros Estados e só ficassem por um tempo  nas prisões para que fossem designados. Estes serveriam de vigias para os agentes locais, na defesa até desses agentes locais e suas famílias. Outra coisa, que não sei se pode ser feita e se já é feita. Os advogados deveriam também se submeter a revistas, na entrada e na saída das prisões, com a presença de representantes da OAB local. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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