Daqui a dois meses iremos escolher nossos prefeitos e vereadores

By | 06/08/2024 8:00 am

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(Luiz Gonzaga Lima de Morais, jornalista e advogado, publicado no Notícias da Manhã, da Espinharas FM, em 06/08/2024)

Com as convenções de PT, Republicanos e PSDB, com os seus respectivos aliados, estão postas as três principais chapas para as disputas das eleiçoes majoritárias deste ano em Patos.  A eleição, muito provavelmente, vai girar em torno da disputa entre Nabor e Ramonilson. A situação de hoje é favorável a Nabor, segundo as pesquisas a que tive acesso, mas Nabor é candidato desde sempre, enquanto que Ramonilson era um candidato em perspectiva, embora sem uma competitividade garantida, pois ainda não assumira taxativamente a condição de candidato e não se sabia que outras candidaturas seriam postas até o final.

Se Ramonilson e Priscila insistissem em sair como cabeças de chapa, cada um em faixa próxima, estariam entregando a eleição a Nabor. Com os dois juntos a história poderia ser diferente. Ramonilson entraria com um razoável conhecimento popular, demonstrado pelos vinte mil votos que teve em 2020, e Priscila com um inegável carisma, e com a informação de que teria recursos suficientes para ajudar no financiamento da estrutura de campanha,  uma das falhas da campanha anterior de Ramonilson.

O entorno de Priscila fê-la acreditar que ela tinha mais chances do que Ramonilson, o que fez com que ela insistisse em ser a “cabeça de chapa”, quando a lógica política, para os que acompanham de forma honesta o quadro local, sabem que Ramonilson teria mais chance como cabeça de chapa. Não sabemos o que fez Priscila abrir os olhos.

Ela tem a seu favor o carisma, a simpatia e o amor dos patoenses por seu pai, o saudoso Pinto do Acordeon. Ao final desta campanha e com a experiência, a demonstração de garra e o conhecimento adquirido, ela terá um cabedal para futuros enfrentamentos com um nome competiivo   para deputado estadual , mesmo que tenha adversários fortes como Nabor, se ele não tiver desistido, como parece de concorrer em 2026. O que parece ter acontecido, já que manteve Jacob como companheiro de chaça. O que se esperava era que, pensando em 2026, ele colocasse agora como vice, algum famíliar ou pessoa muito próxima, já que para ser candidato teria que renunciar à prefeitura daqui a dois anos e este sucessor lhe garantiria o apoio. Embora não se saiba de nenhum estremecimento entre ele e Jacob e de nenhum episódio que faça desconfiar de que possa traí-lo no futuro.

Mesmo contra Nabor, um candidato que consiga juntar toda a oposição em 2026 como candidato a deputado estadual será altamente competitivo. Isto pode até acontecer a Priscila se não houver um conflagração entre os quatro filhos de Pinto do Acordeon envolvidos atualmente na política. Com as chapas lançadas e em breve provavelmente registradas, vamos acompanhar o seu desempenho.

Com relação à chapa do PT, poderia até se tornar competitiva, se tivesse conseguido reunir em torno de si toda a oposição. Isolada, juntando apenas PT, PV e PC do B, na Federação Brasil da Esperança, se tiver sorte repetirá a votação de 2020, quando tinha como candidato o prefeito  interino de Patos, Lenildo Morais,  e obteve apenas 2884 votos.  Provavelmente a luta do PT se restringirá a tentar eleger pelo menos um vereador, se conseguir suplantar Zé Gonçalves, que voltou para o PCdoB, mas concorre pela mesma federação. (LGLM)

 

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Category: Opinião

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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