Dom Gerardo nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 1 de dezembro de 1924
A comissão, liderada pelo padre Luciano Dias de Morais, definiu datas e ações que deverão ser realizadas entre os meses de dezembro de maio do próximo ano, iniciando com a celebração do centenário de nascimento do religioso que acontecerá no dia 1º de dezembro deste ano, às 9h da manhã, na Catedral de Patos.
Dom Eraldo Bispo da Silva participou da reunião e colaborou nas reflexões e criação da programação que deverá contar, ainda, com exposição, seminário universitário, concursos e lançamento de obras literárias.
Dom Gerardo nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 1 de dezembro de 1924. Era o décimo dos quinze filhos de Maria Lehena de Andrade Ponte (1891-1976) e de Frederico Ferreira da Ponte (1887-1964), ambos oriundos de famílias ricas e tradicionais do norte do Ceará. Recebeu seu nome de um tio paterno.
Em 6 de fevereiro de 1975, foi escolhido pelo papa Paulo VI para substituir D. Antônio Campelo de Aragão à frente da Diocese de Petrolina, em Pernambuco. Foi o titular daquela diocese por sete anos, até ser designado para preencher a vaga deixada por D. Expedito Eduardo de Oliveira na Diocese de Patos, Paraíba, em 5 de dezembro de 1983.
Como bispo, defendeu os pobres e oprimidos e criou uma rede de ação em favor da superação da fome e da seca nas duas dioceses Patos e Petrolina, através do PROPAC (Programa de Promoção e Ação Comunitária), o Centro Justiça e Paz, promoveu o Seminário, ordenando dezenas de padres. Incentivou a renovação das paróquias enquanto rede de pequenas Comunidades de Base. Atuou na Rádio Rural de Petrolina e na Rádio Espinharas de Patos com um programa diário ao meio dia. Homem de oração e leitura que doou todos os seus bens à Diocese de Patos e aos pobres. Defensor dos pobres.
Faleceu em 24 de maio de 2006, em Fortaleza, após complicações decorrentes de uma cirurgia seguida de um AVC. po
Comentario nosso – Foi um grande bispo nosso, com quem convivi por um bom tempo, na condição de parceiro na Rádio Espinharas, emissora a que ele deu um grande impulso de modernização, enquanto esteve na presidência da Fundação Cultural Nossa Senhora da Guia. Por coincidência, foi ele, na época bispo de Petrolina, quem sugeriu a D. Expedito a criação da Fundação que assumiria a Rádio Espinharas, e cedeu um dos seus sacerdotes, dirigente da Rádio Rural de Petrolina, o Padre Pedro Mansueto de Lavor, para orientar uma equipe de funcionários e colaboradores da Espinharas, a formalizar a criação da Fundação Cultural Nossa Senhora da Guia, equipe da qual tivemos a honra de fazer parte, transcrevendo a ata de sua fundação. (LGLM)