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(Luiz Gonzaga Lima de Morais, jornalista e advogado, publicado no Notícias da Manhã, da Espinharas FM, em 13/08/2024)
Muita gente encara eleição como uma farra, como um jogo de futebol. Uma época de “toma-lá-dá-cá” que se tem de aproveitar.
Nós vamos aproveitar este periodo pré-eleitoral, para falar um pouco sobre a importância das eleições, na vida da gente. Na subsistência, na saúde, na educação, na comunicação, no transporte, na segurança, na agricultura, na convivência social, na assistência social e assim por diante.
A semana passada falamos aqui sobre a importância de um bom prefeito para a criação de empregos para os moradores do município. Hoje falaremos com relação à saúde.
Os mais antigos contávamos com postos médicos para curativos, vacinações e consultas médicas. Hoje as UBS, bem mais numerosas, fazem parte do programa de saúde da família, num trabalho mais amplo que visa antes de tudo a prevenção das doenças. Antigamento a saúde municipal era principalmente curativa. Com exceção das vacinas, a gente só procurava um posto médico quando estava doente.
Hoje no programa de saúde da família, não fica apenas esperando para atender os doentes, ele envolve a comunidade como um todo através os agentes comunitários de saúde. Estes vão de casa em casa, períodicamente, ver como está a saúde de cada família. E encaminha os que precisam de tratamento para os postos médicos, que fazem a parte que lhe cabem com um atendimento médico inicial, encaminhando se necessário para os especialistas que façam um tratamento específico ou para um hospital quando seja um caso de cirurgia.
Um outro equipamento de saúde já existente nas cidades maiores são as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) destinado ao atendimento de Urgências e que fazem a ligação com os serviços hospitalares.
Um outro serviço da área municipal é o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que visa levar os pacientes para a rede hospitalar em casos de urgências e emergências.
Todos estes equipamentos pertencem a rede municipal de saúde e portanto têm o prefeito como responsável maior, mesmo que delegue as funções aos seus secretários, coordenadores e chefes.
Um bom prefeito mantém esta rede municipal de saúde funcionando plenamente. Não basta um grande número de postos médicos, cheios de servidores do município. É imprescidível postos médicos onde existam profissionais de saúde e auxiliares atendendo durante todo o expediente, material suficiente para o atendimento tanto médico como odontológico. E que todos estejam envolvidos integralmente no trabalho. Cabe ao prefeito cobrar do seu secretário de saúde, uma fiscalização permanente para verificar se tudo está funcionando a contento. Um prefeito que não faça isto não é um bom prefeito.
A mesma coisa de deve exigir dos centros de especialidades e das UPAs, se houver, como é o caso de Patos. Que funcionem integral e eficazmente. Outra instituição, esta hoje presente em praticamente todos os municípios é o SAMU. A administração tem a obrigação de cuidar das viaturas, não permitindo o seu sucateamento. Uma ambulância nunca deveria parar por defeitos mecânicos e de conservação.
O prefeito não pode dar a desculpa de que não pode saber de tudo. Para isso deve escolher um bom secretário de saúde. Nunca reeleja um prefeito que não cuida bem da saúde do seu município. E aproveite para escolher um bom prefeito nas eleições deste ano. Eleição é coisa séria.