As recentes denúncias feitas pelos atuantes vereadores Josmá Oliveira e Sargento Patrian estão gerando grande apreensão entre os funcionários da Prefeitura de Patos, e podem culminar em prisões. As acusações, reforçadas por imagens flagrantes, deixam claro que há sérios indícios de desvios de conduta entre servidores municipais.
O clima de temor é palpável, com a possibilidade real de uma operação policial envolvendo os órgãos competentes. Há rumores de que alguns dos envolvidos já estariam dispostos a colaborar com as investigações em andamento. Essa situação coloca o prefeito Nabor Wanderley em uma posição delicada, especialmente em meio ao período eleitoral em que busca a reeleição.
Durante um contundente pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal, o vereador Josmá Oliveira afirmou que há uma quadrilha operando dentro da Prefeitura, incluindo autoridades que estariam agindo em conluio com servidores. Ele, no entanto, optou por não revelar nomes para não comprometer as investigações. A gravidade das acusações demanda uma investigação rigorosa por parte das autoridades.
Por sua vez, o vereador Patrian, com coragem e responsabilidade, apresentou um vídeo que mostra o desvio de recursos de impostos, que deveriam ser destinados ao Tesouro Municipal, sendo desviados para contas particulares via PIX. Situações como essa não devem passar despercebidas, e a população de Patos aguarda ansiosamente pelo desfecho dessas denúncias, que comprometem diretamente o prefeito Nabor Wanderley.
Caso as denúncias sejam comprovadas, é improvável que o prefeito escape de responder judicialmente, dado seu papel como chefe da administração municipal. Se houver prisões, ele poderá ser implicado por sua responsabilidade administrativa. Servidores desonestos não agem sozinhos, e suas ações frequentemente refletem ordens superiores. A cidade de Patos precisa ser passada a limpo, e os próximos acontecimentos serão decisivos. Quem viver verá.
Comentário nosso – É importante a apuração dos fatos, para responsabilização dos verdadeiros responsáveis. E a apuração deve ser de interesse da própria administração, que pode, se não pecou por cumplicidade, no mínimo, ser acusada de omissão, se tomou conhecimento dos fatos e não os mandou apurar. E não podemos deixar de cumprimentar os vereadores de oposição, por estaremos cumprindo uma das funções que lhe competem exercer, a fiscalização do que acontece no âmbiro da administração. O que serve para desmascarar os vereadores da situação, mais preocupados em encobrir os erros do que em pedir a apuração deles. (LGLM)