Por que Charles Martins foi exonerado do Presídio Romero Nóbrega de Patos?

A região de Patos, no sertão paraibano, foi surpreendida no último dia 8 de agosto com a exoneração de Charles Martins, diretor do presídio de segurança máxima Romero Nóbrega. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado, gerou perplexidade entre a população e integrantes da segurança pública, uma vez que Martins era amplamente reconhecido pelo trabalho de destaque que vinha realizando ao longo de três anos à frente da unidade prisional.

Durante sua gestão, o presídio manteve um histórico de tranquilidade, sem registros de rebeliões, além de se tornar referência em ações de ressocialização. Um dos projetos que mais se destacou foi o cultivo de hortaliças e legumes dentro do presídio, com a produção sendo destinada tanto para o consumo interno quanto para doações a instituições de caridade e escolas de Patos e região.

A exoneração sem justificativas aparentes levantou questionamentos na imprensa e nas redes sociais. Durante o programa “60 Minutos”, da rádio Arapuan Patos, o advogado e comentarista político Dr. Corsino Neto criticou a falta de explicações por parte do governo do estado e conclamou as lideranças políticas locais, como a deputada Francisca Motta e o deputado Taciano Diniz, a intervir na situação. Neto também mencionou o deputado federal Hugo Motta, pedindo que se mobilizassem para tentar reverter a exoneração de Charles Martins, dada a relevância de seu trabalho no presídio.

Até o momento, não houve um posicionamento oficial sobre os motivos da exoneração.

Comentário nosso – Por estarmos à distância não vou entrar no mérito da questão. Mas nunca ouvi nada que desabonasse Charles Martins. Ao contrário só ouvi elogios a medidas positivas que tomou como dirigente do Romero Nóbrega. Mas a competência incomoda os incompetentes e como a politica está cheia de incompetentes, não seria de admirar que alguém achasse algum motivo para “puxar o tapete” de quem poderia estar empanando a sua ensombrecida figura. (LGLM)