Testemunhas afirmam que o cantor dirigia em alta velocidade e de maneira imprudente, não reduzindo ao passar por um quebra-molas.
Nesta quinta-feira (22), o cantor Jonh Mike Azevedo Remígio, de 40 anos, conhecido artisticamente como Maike José, morreu em um trágico acidente de carro em Monteiro, no Cariri da Paraíba. Maike José, filho do renomado cantor Flávio José, estava ao volante de um carro de luxo modelo BMW 320, quando colidiu na traseira de outro veículo Toyota Corolla. Testemunhas afirmam que o cantor dirigia em alta velocidade e de maneira imprudente, não reduzindo ao passar por um quebra-molas.
O impacto da colisão deixou o carro de Maike José bastante danificado, e ele precisou ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Foi levado ao Hospital Santa Filomena, em Monteiro, onde deu entrada por volta das 9h da manhã. Embora consciente, ele estava desorientado e apresentava lesões no crânio. O hospital também relatou que o cantor mostrava sinais de embriaguez, embora ele tenha negado o consumo de álcool.
Nas redes sociais, Flávio José Júnior, irmão de Maike José, fez um desabafo comovente sobre a perda e a luta da família contra o alcoolismo. “Você que bebe todo final de semana e acha normal, procure um médico, vá em busca de ajuda. Enquanto dá tempo. Infelizmente meu irmão não conseguia buscar ajuda porque ele vivia intensamente aquela vidinha vazia de BEBER E BEBER”, escreveu Flávio José Júnior.
Em outro post, ele expressou sua dor pela morte precoce do irmão: “Meu irmão TEVE SEU FUTURO INTERROMPIDO PELO ÁLCOOL!”.
Maike era o terceiro de cinco filhos do artista Flávio José, filho do segundo casamento. Ele ainda tem duas filhas do primeiro casamento e um casal do terceiro.
Por Patos Online
Comentário nosso – Quem me conhece sabe que quase nunca divulgo notícias de desastres nem notícias policiais, a não ser tragem lições ou apelos. Esta é uma delas. Quem de nós não perdeu um parente ou um amigo, por conta do alcoolismo? Este irmão traz um apelo pungente em favor dos que fazem do alcoolismo um “esporte”. Mostrando a dor da família com a perda de um parente, um artista promissor, filho de um dos nossos grandes artistas, Flávio José, meu colega no Banco do Brasil. Eu não nego que tomo minha dosezinha de uma boa pinga, aqui acolá, mas me embriguei pouquíssimas vezes em meus sessenta anos de adulto, e passo dias e dias sem tomar uma simples dose. (LGLM)