A preocupação do mundo com o autismo

By | 04/09/2024 9:06 am

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(Luiz Gonzaga Lima de Morais, jornalista e advogado, publicado no Notícias da Manhã, da Espinharas FM, em 04/09//2024).

Uma notícia divulgada a semana passada chamou a atenção para um fenômeno que vem preocupando o mundo todo. A proliferação mundial dos casos de autismo.

A notícia tinha a seguinte manchete:  “Menino autista do interior de SP é aprovado em engenharia aos 9 anos”. E no subtítulo: “Miguel Santos foi aprovado em engenharia de software em faculdade de Presidente Prudente. Superdotado, o menino é autista e tem 9 anos”. Se as notícias sobre autismo são preocupantes, principalmente sobre o aumento desenfreado de sua ocorrência no mundo todo, notícias deste tipo são uma demonstração de que nem tudo está perdido. A maioria dos autistas têm uma faceta de gênio, em uma atividade em que supera muita gente. O que se deve fazer é trabalhar para descobrir esta faceta e saber cuidar dele, em benefício do autista.

Há autistas que são artistas como músicos, como pintores, como dançarinos, como cantores, como matemáticos, como professores, como jogadores de futebol, como médicos e em qualquer atividade para a qual tenha tendência e que seus responsáveis descubram e consigam fazê-lo desenvolver.

Mas para isso eles precisam ser diagnosticados e serem encaminhados para profissionais que descubram as suas habilidades.

Em recente comentário que fizemos na imprensa nós registramos o seguinte: “Diante da grande incidência de casos de autismo que tem sido registrada no mundo todo, os pais devem estar atentos aos casos de seus filhos que parecem um pouco diferentes dos demais. Crianças que demoram a falar, crianças que demoram a andar, crianças que têm dificuldade de se relacionar com os adultos e com outras crianças. Além de outros sintomas facilmente detectáveis ou diferenças acentuadas com relação a outras crianças e que devem ser motivo para a família procurar um neuropediatra para uma consulta, que pode comprovar se a criança é autista ou não. Não há que se saiba cura para o autismo, mas quanto mais cedo este for diagnosticado, mais se pode ajudar a criança a superar os problemas que a sindrome lhe trazem. Há casos de crianças com autismo que, como o da matéria são superdotados e esta sua faceta deve ser orientada para não fazê-lo uma pessoa estranha aos demais, mas apenas um pouco diferente. Ainda não se descobriu as origens do aumento da incidência de autismo ou de um diagnóstico muito mais frequente da sindrome. Sabe-se, apenas que estatísticamente aumentou a incidência. Muitos pais resistem em aceitar esta condição do filho e isto só vai atrapalhar o desenvolvimento da criança, que deveria ter uma assistência de profissionais que vão minimizar os efeitos da síndrome ou aproveitar os beneficios que a síndrome bem acompanhada possa trazer. Há que quem queira atribuir a síndrome à idade dos pais, mas há pais de autistas que o foram em torno do cinquenta anos como eu, e pais que o estão sendo antes dos vinte anos. Com relação à possibilidade de haver uma condição de um caráter genético, parece hoje não haver grande dúvida de que isto aconteça em muitos casos.”

Advirto que não sou especialista no assunto, apenas pai de uma autista, e muito do que aprendi foi através de minha esposa que é uma estudiosa sobre o assunto. Se você tem um filho ainda pequeno com comportamento diferente do que se considera normal, procure um neuropediatra ou o serviço de assistência ao autismo que exista em sua cidade, para que se faça um diagnóstico sobre o seu filho. E, recebido o diagnóstico, trate de buscar para ele a assistência de que ele precisa. Ele pode além de autista ter uma faceta de gênio, cujo aproveitamento a humanidade agradece. Nâo fuja da realidade. Lute pelo seu filho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma notícia divulgada a semana passada chamou a atenção para um fenômeno que vem preocupando o mundo todo. A proliferação mundial dos casos de autismo.

A notícia tinha a seguinte manchete:  “Menino autista do interior de SP é aprovado em engenharia aos 9 anos”. E no subtítulo: “Miguel Santos foi aprovado em engenharia de software em faculdade de Presidente Prudente. Superdotado, o menino é autista e tem 9 anos”. Se as notícias sobre autismo são preocupantes, principalmente sobre o aumento desenfreado de sua ocorrência no mundo todo, notícias deste tipo são uma demonstração de que nem tudo está perdido. A maioria dos autistas têm uma faceta de gênio, em uma atividade em que supera muita gente. O que se deve fazer é trabalhar para descobrir esta faceta e saber cuidar dele, em benefício do autista.

Há autistas que são artistas como músicos, como pintores, como dançarinos, como cantores, como matemáticos, como professores, como jogadores de futebol, como médicos e em qualquer atividade para a qual tenha tendência e que seus responsáveis descubram e consigam fazê-lo desenvolver.

Mas para isso eles precisam ser diagnosticados e serem encaminhados para profissionais que descubram as suas habilidades.

Em recente comentário que fizemos na imprensa nós registramos o seguinte: “Diante da grande incidência de casos de autismo que tem sido registrada no mundo todo, os pais devem estar atentos aos casos de seus filhos que parecem um pouco diferentes dos demais. Crianças que demoram a falar, crianças que demoram a andar, crianças que têm dificuldade de se relacionar com os adultos e com outras crianças. Além de outros sintomas facilmente detectáveis ou diferenças acentuadas com relação a outras crianças e que devem ser motivo para a família procurar um neuropediatra para uma consulta, que pode comprovar se a criança é autista ou não. Não há que se saiba cura para o autismo, mas quanto mais cedo este for diagnosticado, mais se pode ajudar a criança a superar os problemas que a sindrome lhe trazem. Há casos de crianças com autismo que, como o da matéria são superdotados e esta sua faceta deve ser orientada para não fazê-lo uma pessoa estranha aos demais, mas apenas um pouco diferente. Ainda não se descobriu as origens do aumento da incidência de autismo ou de um diagnóstico muito mais frequente da sindrome. Sabe-se, apenas que estatísticamente aumentou a incidência. Muitos pais resistem em aceitar esta condição do filho e isto só vai atrapalhar o desenvolvimento da criança, que deveria ter uma assistência de profissionais que vão minimizar os efeitos da síndrome ou aproveitar os beneficios que a síndrome bem acompanhada possa trazer. Há que quem queira atribuir a síndrome à idade dos pais, mas há pais de autistas que o foram em torno do cinquenta anos como eu, e pais que o estão sendo antes dos vinte anos. Com relação à possibilidade de haver uma condição de um caráter genético, parece hoje não haver grande dúvida de que isto aconteça em muitos casos.”

Advirto que não sou especialista no assunto, apenas pai de uma autista, e muito do que aprendi foi através de minha esposa que é uma estudiosa sobre o assunto. Se você tem um filho ainda pequeno com comportamento diferente do que se considera normal, procure um neuropediatra ou o serviço de assistência ao autismo que exista em sua cidade, para que se faça um diagnóstico sobre o seu filho. E, recebido o diagnóstico, trate de buscar para ele a assistência de que ele precisa. Ele pode além de autista ter uma faceta de gênio, cujo aproveitamento a humanidade agradece. Nâo fuja da realidade. Lute pelo seu filho.

 

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Category: Opinião

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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