Assessoria de Josmá
Uma fiscalização feita por auditores do Tribunal de Contas do Estado à Unidade Básica de Saúde Osman Ayres de Araújo, nos dias 19 a 21 de agosto, constatou a veracidade da denúncia feita pelo vereador Josmá Oliveira, dando conta de várias irregularidades existentes naquele Unidade de atendimento médico/odontológico à população.
Segundo o parlamentar da oposição, “a situação do posto médico Osman Ayres é realmente crítica, variando da ausência de funcionários à precária situação do local, carecendo de medidas sanitárias urgentes por parte da prefeitura municipal”.
Pelo que a auditoria comprovou, a médica Selma Gomes da Silva não se encontrava no local e, ao contrário, alguns funcionários estavam deitados, “esperando o tempo passar”, enquanto na sala de atendimento não existia nenhum paciente; isso porque a referida profissional de saúde tinha se ausentado, fato que, segundo a denúncia do vereador Josmá Oliveira, já há algum tempo vinha ocorrendo.
E entre as várias irregularidades, os auditores assinalaram:
1- Precariedade da unidade;
2- Inexistência de extintores;
3- Falta de medicamentos;
4- Inexistência de Alvará da Vigilância Sanitária;
5- Inexistência de material de limpeza;
6- Inexistência de Certificado de dedetização;
7- Inexistência de recipiente para coleta de resíduos hospitalares;
8- Sala de esterilização ( inexistente).
9- Acessibilidade para pessoas especiais;
10- Bebedouro sem funcionamento;
11- Ausência de banheiro para pessoas especiais;
12- Escala de profissionais acessível ao público.
Além do fato, a auditoria do Tribunal de Contas constatou a falta de odontólogo, e ainda assinalando que a sala destinada à saúde bucal se encontrava em péssima condição, inviabilizando esse atendimento, caso houvesse profissional para trabalhar.
Diante dos negativos fatos apontados, a auditoria do TCE determinou que a prefeitura de Patos tome, com urgência, as medidas que se fazem necessárias, enquanto a médica Camila Gomes Silva restitua todo o dinheiro recebido de forma indevida, acontecendo o mesmo com as enfermeiras Anayde Selma Marcelino Ferreira Andrade e Levina Mayara de Araújo Vieira, embora de maneira proporcional
Ouvido a respeito da grave denúncia, disse o vereador Josmá: “Apenas estou cumprindo minha obrigação, como funcionário do povo de Patos; é inadmissível que um setor básico de saúde se encontre da maneira como se encontra a UBEs Osman Ayres de Araújo, e ainda o fato da ausência de médicos e enfermeiras, sem que nada justique essa atitude, embora saibamos que no governo Nabor Wanderley o certo é se agir errado, como bem demonstram as várias denúncias que fizemos ao longo do nosso mandato parlamentar. Sinto pela médica e pelas enfermeiras, mas sinto ainda mais pelas pessoas que necessitaram se consultar e que encontraram o posto médico entregue às baratas, como foi comprovado pelo atuante Tribunal de Contas do Estado!”
Comentário nosso – Como isso acontece com grande frequência, por que a administração municipal não toma providências semelhantes contra todos os médicos que não comparecem aos seus patrões ou não dão o expediente completo? E por que o Tribunal de Contas só agora tomou providência contra este descaso? Qual punição vai ter a administração municipal, neste caso, por não exercer a fiscalização que deveria vir fazendo? (LGLM)