(Marcelo Negreiros, no Blog do Negreiros), em 25//09/2024)
Priscila Lima, apelidada de “Baronesa” por alguns, protagonizou o que só pode ser descrito como um espetáculo circense em Patos. O que deveria ser um movimento político sério se revelou uma encenação patética, com um roteiro previsível e mal executado, cujo objetivo, ao que parece, era enfraquecer as oposições ao grupo Motta/Wanderley. Priscila nunca teve intenção real de concorrer a cargo algum — seu objetivo sempre foi claro: apoiar Nabor Wanderley, um alinhamento evidente também entre seus familiares, como sua mãe Madalena e seus irmãos Samuel e Cicinho.
A renúncia de Dunia Lima à candidatura a vereadora, outra parte dessa triste comédia, não surpreendeu ninguém. Nos bastidores políticos de Patos, o desfecho era esperado e planejado, com data e hora marcadas. E, claro, a briga pública entre irmãos, que supostamente expôs suas diferenças, acabou sendo mais um episódio ensaiado, já que, no final, Priscila correu para abraçar e se desculpar com Nabor, como se nada tivesse acontecido.
O verdadeiro problema aqui, além da falta de autenticidade, é que Priscila parece ignorar uma lição básica que deveria ter aprendido em casa. Seu pai, o saudoso Pinto do Acordeon, construiu uma carreira com integridade e trabalho duro, mas alguns de seus filhos claramente não entendem os fundamentos da política honesta.
Ao brincar com a confiança pública, Priscila Lima e seus aliados subestimaram a inteligência dos eleitores. A encenação pode ter agradado a seus “áulicos”, mas o povo, como sempre, foi deixado de fora da trama.
Esse circo todo só nos mostra que, ao final do espetáculo, os únicos que se divertiram foram os protagonistas. Para o povo, restou apenas o papel de palhaço.
Comentário nosso – O doutor Ageu de Castro tinha um ditado que ele, se vivo, aplicaria ao caso. “Tem gente que quando não faz besteira na chegada, faz na saida”. Hoje muita gente já está convencida de que os filhos de Pinto do Acordeon, só entraram na história da política de Patos, para prejudicar a oposição. Primeiro, a dita Baronesa, se lançou candidata sem nenhuma expressão política, mas dando a impressão de que teria muito dinheiro para gastar, o que atraiu muitos aventureiros para o seu lado. Depois ao invés de concertar uma chapa, logo cedo, com Ramonilson, começando a campanha mais cedo, insistiu em ser cabeça de chapa e depois resolveu forma a chapa com Dr. Ramonilson. Mas logo depois começou a sua tentativa de sabotar a chapa de oposição, desistindo de ser candidata. No seu rastro vieram outras candidatas que mudaram de lado e puseram em dificuldade a chapa de oposição, dificultando o cumprimento da quota feminina, que exigiu um esforço enorme para recompor a chapa. Com essa nova manobra atacava também a chapa proporcional de oposição pois dificultaria a eleição de alguns dos melhores nomes da Câmara, que formava a bancada de oposição. A última jogada foi a desistência da última das candidatas da família. Agora estão todos os juntos, onde sempre estiveram. Comendo no cocho do Governo do Estado e da família Motta. Pinto, que sempre foi correto na sua atividade política e um cidadão decente, que entrou e saiu sem perder a decência, que conquistou o povo de Patos e nunca o decepcionou, deve está se sentindo mal onde estiver, com a “presepada” dos seus herdeiros. (LGLM)