Diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, o que pode provocar danos em vários órgãos, se não for tratado.
Existem cinco tipos principais de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, diabetes tipo 3, diabetes gestacional e pré-diabetes. A principal causa da diabetes é a má alimentação, especialmente o consumo excessivo de alimentos açucarados, industrializados e a falta de exercício físico.
Leia também: 8 principais tipos de diabetes (e como confirmar)O tratamento da diabetes mellitus normalmente passa por fazer alterações no estilo de vida, principalmente na dieta e na prática de exercício físico. Mas também podem ser necessários remédios, como antidiabéticos orais ou insulina.
Sintomas de diabetes
Os sintomas clássicos de diabetes incluem:
- Sensação de sede exagerada;
- Aumento da fome;
- Vontade frequente para urinar;
- Boca seca;
- Cansaço fácil;
- Alterações da visão.
Normalmente, o diabetes mellitus tipo 2 é uma doença silenciosa, ou seja, que não gera sintomas. Quando eles aparecem são porque a doença já está descompensada, o que está muito associado a maus hábitos alimentares, especialmente ao consumo exagerado de açúcar e carboidratos, assim como a falta de exercício físico.
Já os sintomas da diabetes mellitus tipo 1 geralmente são identificados durante a infância ou a adolescência e também podem incluir outros sinais mais generalizados como dificuldade para ganhar peso, coceira por todo o corpo ou irritabilidade e mudanças de humor repentinas.
No caso da diabetes gestacional, os sintomas são mais raros e, por isso, a mulher geralmente descobre que está com diabetes durante os exames de rotina do pré-natal, especialmente após fazer o exame de glicose.
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Principais tipos de diabetes
A diabetes pode ser dividida em 4 principais tipos:
- Diabetes mellitus tipo 1: é o tipo menos comum e surge desde o nascimento, sendo considerada uma doença autoimune, já que o próprio sistema imune ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir a insulina. Assim, a insulina não é produzida, a glicose não é transportada para as células e acaba se acumulando no sangue;
- Diabetes mellitus tipo 2: é o tipo mais comum e acontece devido a uma resistência à insulina que surge ao longo da vida, normalmente devido a maus hábitos alimentares. Essa resistência diminui a ação da insulina no corpo e faz com que a glicose acabe se acumulando no corpo;
- Diabetes gestacional: é um tipo de diabetes que acontece apenas durante a gestação e que está relacionado com a produção, pela placenta, de outros hormônios que bloqueiam a ação da insulina;
- Diabetes tipo 3: é um tipo de diabetes que ainda não é reconhecido oficialmente e que poderia ser causado pela dificuldade do cérebro em responder à insulina produzida pelo organismo, devido a alterações nos receptores deste hormônio nos neurônios;
- Pré-diabetes: acontece quando o nível de açúcar no sangue está aumentado mas ainda não é o suficiente para fazer o diagnóstico de diabetes.
Além destes tipos, há outros tipos menos comuns de diabetes, como a diabetes latente autoimune do adulto (LADA), diabetes desencadeada pelo uso de medicamentos, diabetes associado a doença pancreática ou diabetes monogenético (MODY), por exemplo.
Uma outra condição, conhecida como diabetes insipidus, embora possua uma denominação semelhante, não é considerada um tipo de diabetes, já que acontece quando os rins removem líquido em excesso do corpo, não estando diretamente relacionada com a insulina ou o nível de açúcar no sangue.
Causas de diabetes
As causas da diabetes variam de acordo com o tipo de diabetes:
1. Diabetes tipo 1
Não se conhece a causa exata da diabetes tipo 1, no entanto, sabe-se que o sistema imune identifica as células ß do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, e causa a sua destruição, sendo por isso conhecida como uma doença autoimune.
Uma vez que não é causada pelo estilo de vida, a diabetes tipo 1 pode estar presente desde o nascimento, sendo identificada durante a infância ou adolescência.
2. Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 é principalmente causada por maus hábitos alimentares, especialmente o consumo excessivo de alimentos com açúcar ou carboidratos.
Além disso, ter um estilo de vida sedentário também pode contribuir para o aparecimento da diabetes.
Pessoas com acúmulo de gordura na região abdominal também parecem ter maior risco de diabetes tipo 2, já que as células de gordura parecem contribuir para a resistência à insulina.
3. Diabetes gestacional
A diabetes gestacional se desenvolve principalmente devido aos hormônios que são produzidos pela placenta durante a gravidez.
Ainda assim, mulheres que têm excesso de peso, que ganharam muito peso durante a gravidez, que já tiveram diabetes gestacional ou que têm histórico de diabetes tipo 2 na família, parecem ter maior risco de desenvolver diabetes gestacional.
Como confirmar o diagnóstico de diabetes
O diagnóstico da diabetes pode ser feito com um conjunto de exames de sangue que permitem avaliar a quantidade de glicose.
No entanto, um dos exames mais utilizados e que, geralmente, é incluído nos exames de rotina, é o teste da glicemia de jejum. Este teste mede a quantidade de glicose no sangue após um período de jejum de, pelo menos, 8 horas, sendo os valores de referência:
- Normal: inferior a 99 mg/dL;
- Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL;
- Diabetes: acima de 126 mg/dL.
Quando os valores de glicose em jejum estão alterados em ao menos 2 dosagens em dias diferentes, normalmente é recomendado fazer outro exame para confirmar os valor e ajudar no diagnóstico.
Porém, o médico também pode pedir outros exames, como hemoglobina glicada ou o teste de tolerância à glicose (TOTG).
Para entender melhor o resultado do exame de glicose, selecione na calculadora a seguir o teste realizado e insira o seu resultado:
A calculadora é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com o endocrinologista.
Como é feito o tratamento
O tratamento da diabetes mellitus tem como principais objetivos melhorar a qualidade de vida, aliviando os sintomas, e evitar o desenvolvimento de complicações de saúde mais graves.
Embora alguns cuidados sejam considerados gerais para tratar qualquer tipo de diabetes, como planejar o tipo de alimentos que se ingere e fazer exercício físico regular, o tratamento pode variar um pouco de acordo com o tipo da diabetes:
1. Tratamento diabetes tipo 1
O principal tratamento para a diabetes tipo 1 é o uso diário de insulina injetável, pois, como o corpo não consegue produzir o hormônio, a insulina precisa ser injetada no corpo.
Normalmente, é aplicada uma injeção ao início do dia, de ação lenta, para manter um nível basal do hormônio no organismo, mas também é necessário medir a glicemia antes e após as refeições para avaliar se é necessário fazer alguma injeção extra, geralmente de uma insulina rápida ou ultrarrápida.
Além da insulina, também é recomendado manter um planeamento das refeições, especialmente sobre a quantidade de açúcar e carboidratos consumidos, assim como adotar um estilo de vida ativo, com a prática regular de exercício físico.
2. Tratamento diabetes tipo 2
O tratamento da diabetes mellitus tipo 2 nem sempre precisa ser feito com remédios porque, dependendo dos níveis de açúcar no sangue, pode ser possível controlar a glicose apenas com alterações no estilo de vida, principalmente na dieta, com redução da ingestão de alimentos açucarados e carboidratos, assim como a prática regular de exercício físico.
Nos casos em que é necessário fazer uso de remédios, o médico pode receitar o uso de dois tipos diferentes:
- Antidiabéticos orais: são a primeira linha de tratamento medicamentoso da diabetes tipo 2 e ajudam a manter os níveis de açúcar controladas através de vários mecanismos, seja estimulando a produção de insulina pelo pâncreas, eliminando glicose pela urina ou diminuindo a produção de glicose pelo fígado;
- Insulina: é usada quando os antidiabéticos orais não foram suficientes para controlar a glicose ou quando os antidiabéticos não são uma opção de tratamento, como no caso de pessoas com insuficiência renal.
No caso de se fazer uso de insulina é importante fazer uma avaliação diária e regular da glicemia capilar, principalmente antes e depois das refeições através de um glicosímetro, que é um aparelho que mede os níveis de glicose no sangue.
3. Tratamento diabetes gestacional
O tratamento da diabetes gestacional é feito essencialmente com alterações na dieta e prática regular de exercício físico, pois são medidas naturais que permitem controlar os níveis de glicemia no sangue.
Porém, caso as alterações no estilo de vida não estejam sendo suficientes para controlar os níveis de açúcar e caso os valores de glicemia estejam sempre muito altos, o médico pode aconselhar o uso de antidiabéticos orais ou insulina.
Além disso, também é importante fazer a medição regular dos níveis de glicemia em casa, utilizando um aparelho para medir o nível de açúcar no sangue.
Dieta para diabetes
Um dos passos mais importantes para controlar a diabetes é a adequação da dieta, que deve ser principalmente baseada na redução do consumo de açúcar e de alimentos ricos em carboidratos.
O ideal é que a dieta seja orientada por um nutricionista, que terá em atenção a diabetes e os gostos pessoais.
Existem alguns alimentos que são considerados “proibidos”, pois se deve evitar ao máximo consumi-los em excesso, como:
- Doces em geral;
- Bebidas açucaradas;
- Bebidas alcoólicas.
Outros alimentos, como frutas, arroz ou macarrão, embora possam ser ingeridos devem ser consumidos com moderação.
Também existem alimentos que ajudam a controlar melhor a diabetes, como os grãos integrais, os legumes ou as oleaginosas, por exemplo.
Este tipo de dieta pode ser seguida nos casos de diabetes confirmada, mas também pode ser feito por quem tem pré-diabetes, já que permite regular os níveis de glicose no sangue, evitando o desenvolvimento da diabetes.
Diabetes na gravidez
A diabetes ma gravidez, também conhecida como diabetes gestacional, é uma condição relativamente comum que pode acontecer mesmo em mulheres que nunca apresentaram aumento da glicose no sangue antes.
Este tipo de diabetes acontece devido à produção de hormônios pela placenta que bloqueiam parcialmente o efeito da insulina do corpo, fazendo com que os níveis de açúcar no sangue consigam aumentar mais facilmente.
A diabetes gestacional deve ser identificada o mais rápido possível para evitar complicações no desenvolvimento do bebê ou parto prematuro.
Por esse motivo, no decorrer das consultas de pré-natal, o médico geralmente pede exames de glicose.
O tratamento consiste em alterar o estilo de vida, fazendo uma dieta mais saudável e praticando exercício físico, mas, em alguns casos, também pode incluir o uso de medicamentos.
Diabetes em crianças
A diabetes mellitus também pode se desenvolver em crianças, causando diabetes infantil.
O tipo mais comum de diabetes durante a infância é a diabetes tipo 1, no entanto, com as alterações alimentares que têm acontecido ao longo dos anos, a diabetes tipo 2 também tem se tornado mais comum, principalmente devido ao consumo excessivo de produtos industrializados, fast food e alimentos açucarados, assim como um aumento do sedentarismo.
Leia também: 12 sintomas de diabetes em crianças (e como confirmar)tuasaude.com/como-saber-se-meu-filho-tem-diabetesA diabetes na infância deve ser tratada o mais cedo possível para evitar atrasos no desenvolvimento, assim como para evitar o aparecimento de doenças crônicas numa idade jovem.
Possíveis complicações
Quando a diabetes mellitus não é tratada adequadamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar danos em vários órgãos.
Por esse motivo, as principais complicações da diabetes incluem:
Além disso, os níveis elevados de açúcar também aumentam o risco de infecção, já que o açúcar facilita o crescimento e desenvolvimento de fungos e bactérias, sendo frequente que a pessoa com diabetes apresente infecções urinárias recorrentes, por exemplo.
Por favorecer o desenvolvimento de vários microrganismos e por dificultar a circulação sanguínea, a diabetes também causa problemas na cicatrização de feridas.
15 principais complicações da diabetes (e como evitar)
As principais complicações da diabetes são hipoglicemia, pé diabético, retinopatia diabética, problemas de cicatrização, infecções, pressão alta ou lesões nos rins ou olhos, por exemplo.
As complicações da diabetes normalmente surgem quando o tratamento não é feito corretamente e quando não se tem o controle dos níveis de açúcar, já que o açúcar em excesso pode provocar lesões em todo o corpo, incluindo olhos, rins, vasos sanguíneos, coração e nervos.
No entanto, as complicações da diabetes podem ser facilmente evitadas por meio da realização do tratamento indicado pelo endocrinologista, controle da glicemia ao longo do dia, prática de atividade física de forma regular e alimentação saudável e equilibrada.
15 complicações da diabetes
As principais complicações da diabetes não controlada são:
1. Hipoglicemia
A hipoglicemia é a redução acentuada da glicose no sangue e, geralmente acontece quando há alguma desregulação do tratamento da diabetes, como usar uma maior quantidade de insulina / medicamento antidiabéticos do que a dose recomendada pelo médico, ou quando a pessoa que usa insulina pula uma refeição.
Os sintomas de hipoglicemia podem variar de uma pessoa para outra, porém os mais comuns são náuseas, tonturas, tremores e suor frio. Saiba reconhecer os sintomas de hipoglicemia.
2. Hiperglicemia
A hiperglicemia é uma complicação da diabetes em que o nível de açúcar no sangue permanece alto ao longo do dia, resultando em sintomas como visão borrada e embaçada, sede, pele seca e fraqueza.
Essa complicação pode surgir devido à administração de dose errada de insulina ou de antidiabéticos orais, a não aderência ou tratamento, seja ele medicamentoso ou alimentar, ou até mesmo por erro na aplicação da insulina. Saiba como aplicar insulina corretamente.
A cetoacidose diabética é uma complicação da diabetes caracterizada pelo nível de glicose acima de 250 mg/dL e aumento da quantidade de corpos cetônicos circulantes, resultando em sintomas como sede intensa, mau hálito, dor abdominal, respiração rápida e confusão mental.
Geralmente, a cetoacidose diabética acontece quando o tratamento com insulina não é realizado corretamente, como tomar uma dose de insulina baixa, esquecer de aplicar a insulina ou a bomba de insulina não funcionar corretamente, por exemplo. Saiba mais sobre a cetoacidose diabética.
O tratamento da cetoacidose diabética é feito no hospital, pois é uma emergência médica que necessita de tratamento imediato.
4. Pé diabético
O pé diabético é uma das complicações mais frequentes da diabetes não controlada, levando ao surgimento de feridas na pele e falta de sensibilidade no pé.
Esse tipo de complicação acontece devido a lesões nos vasos sanguíneos e nervos pelos altos níveis de açúcar no sangue, podendo, em casos muito graves, ser necessária a amputação do membro afetado, já que há comprometimento da circulação.
Para tratar esse problema pode ser necessário fazer curativos ou procedimentos, seja no posto de saúde, consultório médico ou hospital. Veja mais sobre como identificar e tratar o pé diabético.
Como medida preventiva, é importante lavar e secar diariamente os pés e aplicar creme hidratante, principalmente nos calcanhares.
A neuropatia diabética é a degeneração e danos progressivos dos nervos devido aos contantes níveis altos de açúcar altos no sangue, principalmente devido a não realização do tratamento de forma adequada.
Essa complicação da diabetes provoca diminuição da sensibilidade em algumas partes do corpo, como os pés, originando o pé diabético ou sensação de queimação, frio ou formigamento nos membros afetados. Saiba como tratar a neuropatia diabética.
6. Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é outra complicação da diabetes não controlada, pois os níveis de açúcar no sangue aumentados de forma frequente ou constante, pode causar danos nos nervos e vasos sanguíneos da retina dos olhos.
Esse tipo de complicação da diabetes pode causar sintomas iniciais como piora gradual da visão, visão embaçada, manchas escuras na visão e, se não tratada corretamente, pode causar cegueira permanente. Conheça mais sobre a retinopatia diabética.
7. Nefropatia diabética
A nefropatia diabética é uma lesão nos rins causada por danos progressivos nos vasos sanguíneos renais que levam a dificuldades na filtração do sangue.
Essa complicação da diabetes não controlada pode resultar em insuficiência renal e haver a necessidade de realizar hemodiálise, que consiste num procedimento em que a função do rim é substituída por uma máquina, havendo filtração.
Um sinal que indica a ocorrência de nefropatia é a presença de albumina na urina e, quanto maior a quantidade de albumina na urina, mais grave é o estado da nefropatia. Conheça mais sobre a nefropatia diabética.
8. Aterosclerose
A aterosclerose é o acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos que pode acontecer em pessoas com diabetes descontrolada.
Isso porque os altos níveis de açúcar no sangue, contribuem para aumentar os níveis de gorduras na circulação sanguínea, o que deixa o fluxo de sangue prejudicado, aumentando também o risco de doenças cardiovasculares.
9. Pressão alta
Devido aos danos nos rins e nos vasos sanguíneos, causados pelos altos níveis de açúcar no sangue, a diabetes também pode aumentar o risco de pressão alta.
10. Doenças cardiovasculares
A diabetes não controlada também pode favorecer o desenvolvimento de diversos processos inflamatórios no organismo, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como pressão alta, aterosclerose, infarto ou AVC, por exemplo.
Além disso, há maior risco também de haver doença vascular periférica, em que as artérias das pernas e dos pés sofrem obstrução ou oclusão, que leva ao estreitamento e endurecimento das artérias.
11. Gordura no fígado
A diabetes não controlada também pode aumentar o risco de o depósito e acúmulo de gordura no fígado, chamada esteatose hepática ou “fígado gordo”.
Quando não tratada, a gordura no fígado pode evoluir para problemas mais sérios, como cirrose hepática, por exemplo.
12. Infecções
As pessoas com diabetes têm maior chance de desenvolver infecções pelo fato de haver sempre grande quantidade de açúcar circulante no sangue, o que favorece a proliferação de microrganismos e desenvolvimento de infecção.
Além disso, grandes quantidade de açúcar circulantes podem interferir diretamente na imunidade.
Assim, no caso de diabetes não controlada, há maior risco de infecções e do desenvolvimento de doenças periodontais, em que há infecção e inflamação da gengiva que pode levar à perda dentária.
13. Problemas de cicatrização
Os níveis contantes altos de açúcar no sangue, devido a diabetes não controlada, pode resultar alterações nos vasos sanguíneos, diminuição da circulação sanguínea, além de diminuir a ação do sistema imunológico.
Desta forma, a pessoa pode apresentar problemas de cicatrização da pele, mesmo em pequenas feridas, que podem demorar a cicatrizar, não cicatrizar de forma adequada ou não cicatrizar de forma nenhuma, o que também aumenta o risco de infecções.
Leia também: 6 passos para cicatrizar uma ferida mais rápidotuasaude.com/como-curar-uma-ferida
14. Disfunção erétil
A disfunção erétil é uma complicação da diabetes não controlada em homens, pois os níveis altos de açúcar no sangue podem causar danos nos nervos e vasos sanguíneos, além de diminuir o fluxo de sangue para diversos órgãos, incluindo o pênis.
15. Síndrome hiperosmolar não cetótica
A síndrome hiperosmolar não cetótica ou coma hiperosmolar não cetótico acontece quando a glicemia está acima de 600 mg/dL por longos períodos, sendo mais comum de acontecer em pessoas mais velhas, e tem como consequência a deterioração do sistema nervoso central e desidratação grave.
Essa complicação, assim como a cetoacidose diabética, é uma emergência médica, devendo-se ir imediatamente ao pronto socorro se surgirem sintomas como delírio, alucinações, sede extrema, fraqueza ou visão borrada, por exemplo.
Complicações da diabetes gestacional
As complicações da diabetes gestacional, surgem durante a gravidez e podem ser:
- Crescimento excessivo do feto que pode resultar em complicações no parto;
- Desenvolvimento de diabetes no futuro;
- Maior risco de aborto ou de o bebê morrer pouco tempo depois;
- Pouco açúcar no sangue ou outra doença no recém-nascido, pois após o parto o bebê não recebe mais glicose da mãe;
Para prevenir estas complicações, é importante detectar precocemente a doença através da realização de vários exames dos níveis de açúcar no sangue e na urina, e isso é feito nas consultas regulares de vigilância ao longo da gravidez.
O que fazer para evitar complicações
Para prevenir as complicações da diabetes, é importante:
1. Fazer o tratamento correto
Fazer o tratamento corretamente, conforme a orientação do endocrinologista, e medir os níveis de glicose regularmente, várias vezes ao dia, é muito importante para manter os níveis de açúcar no sangue controlados e evitar o desenvolvimento de complicações.
Quando a glicemia estiver muito alta, é importante ir ao pronto-socorro ou hospital mais próximo imediatamente.
Leia também: Como é feito o tratamento para diabetestuasaude.com/tratamento-para-diabetesCaso a pessoa sinta a visão turva ou desfocada deve ir no oftalmologista e uma vez detectada a retinopatia diabética, o seu tratamento pode ser feito através de fotocoagulação laser, cirurgias ou injeções intraoculares.
Nos casos de sintomas de infarto ou AVC, como dor no peito, fraqueza em um lado do corpo ou dificuldade para falar, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro.
2. Dieta para diabetes
A dieta para diabetes deve ser feita com o orientação do nutricionista, incluindo alimentos saudáveis e ricos em fibras, como frutas com casca, verduras frescas e cereais integrais.
Além disso, deve-se evitar consumir gorduras saturadas, alimentos ricos em açúcar, frituras, massas e fast food. Saiba como deve ser a dieta para diabetes.
3. Praticar exercícios físicos
Praticar exercícios físicos também é muito importante para controlar a diabetes e evitar complicações.
Isso porque os exercícios físicos ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue, melhorar a resistência à insulina, a perder peso, melhorar a circulação sanguínea, reduzir a pressão alta e o colesterol, por exemplo.