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O clima está quente nos bastidores da política patoense, com um impasse familiar que promete balançar o tabuleiro eleitoral. Caso Francisca Motta decida não buscar a reeleição para a Assembleia Legislativa, sua filha, a advogada Ilana Motta, já deixou claro que será a candidata do clã. A principal herdeira do grupo não só defende essa posição como também rechaça qualquer tentativa contrária vinda do ex-marido e atual prefeito de Patos, Nabor Wanderley.
Nos corredores da política, o burburinho é que Nabor deseja barrar a ascensão de Ilana. Mas quem conhece a dinâmica da família Motta sabe que o prefeito pode encontrar dificuldades em frear a ambição política da ex-esposa. A matriarca Francisca Motta acompanha tudo em silêncio, mas nos bastidores há quem diga que seu desejo é ver a filha assumindo o bastão político.
Como peça inesperada no jogo, o nome de Olívia Motta, filha de Ilana e Nabor, surgiu como possível alternativa para evitar o avanço de Ilana. Essa movimentação tem causado estranhamento entre os eleitores da família Motta, que questionam as reais intenções do prefeito. Afinal, Ilana não mediu esforços para apoiar Nabor em todas as campanhas, mesmo após a separação, com o respaldo incondicional da mãe, Francisca.
O deputado federal Hugo Motta, filho de Ilana, vive o ápice de sua carreira política e, prestes a assumir a presidência da Câmara dos Deputados, deve ser o fiel da balança nessa disputa. Enquanto isso, as ruas de Patos já ecoam a insatisfação, especialmente entre o eleitorado feminino, que vê nas atitudes de Nabor um revanchismo descabido e ultrapassado.
Separados há tempos, tanto Ilana quanto Nabor seguiram suas vidas pessoais, mas as mágoas do passado parecem persistir e influenciar decisões que deveriam ser pautadas no coletivo e não no pessoal. O desfecho desse impasse promete capítulos emocionantes, mas uma coisa é certa: Ilana Motta não parece disposta a abrir mão de seu direito político e caminha firme para suceder a mãe na Assembleia Legislativa.
Resta saber como Nabor jogará suas cartas e se o grupo Motta sairá unido ou ainda mais rachado dessa disputa familiar que já ganhou os holofotes.
Comentário nosso – Não sei se realmente existe esta disputa interna ou, apenas, tem gente querendo colocar pimenta no angu. Sei que dentro do grupo Motta há quem atribua a llana os problemas por que passou Francisca Motta quando governou o município, problemas que teriam levado ao seu afastamento da prefeitura, embora tenha sido, posteriormente, absolvida de tudo, assim como Illana, também não teria sido incriminada por nada. Apenas um detalhe, Ilana é herdeira de Francisca em primeiro grau (filha), Olívia em segundo grau (neta) e Ilana tem mais experiência, inclusive tendo exercido cargos na Prefeitura na administração de Francisca e participou de todas as campanhas da mãe, enquanto se desconhece a experiência política de Olívia. Mas afinal quem é a liderança mais forte no grupo que vai decidir o impasse? Francisca que elegia Edivaldo e elegeu Nabor (um ilustre desconhecido até então) e elegeu Hugo (quase menino quando chegou à Câmara a primeira vez e desconhecido até dos patoenses), ou Nabor que deve quase tudo a Francisca, inclusive chegou à Prefeitura a primeira vez, “puxando uma cachorra”, ou seja quase sem patrimônio e pedindo ajuda dos amigos? (LGLM)