(Blog do Jordan Bezerra, em 06/01/2025)
O sanfoneiro Rogério do Acordeom, ícone da cultura nordestina e do forró, completa 40 anos de carreira em 2025. Para celebrar essa trajetória marcante, será realizada uma festa no próximo sábado, 11 de janeiro, na quadra de Evanduí, no Sítio Mares. O evento reunirá amigos, fãs, músicos e sanfoneiros para festejar essa conquista.
Naturalmente ligado à música, Rogério, que completa 57 anos de idade neste 6 de janeiro, iniciou sua relação com a sanfona aos 17 anos, um aprendizado que rapidamente se transformou em profissão. Começou tocando em aniversários e casamentos, conquistando espaço na cena musical local. Sua primeira banda foi a Quentura do Forró, seguida pelo Forrozão Sentinela e, posteriormente, pelo Forrozão Valeu o Boi e Forrozão Sela Dourada.
Uma das experiências mais marcantes de sua carreira foi acompanhar o mestre Pinto do Acordeon nos últimos três anos de sua vida, período em que Rogério se apresentou com seu projeto Quentura do Forró. Atualmente, ele lidera o Trio Quentura do Forró, uma iniciativa que, segundo ele, tem dado muito certo e reafirma sua paixão e compromisso com a música.
Rogério destaca que foi graças à sanfona e à música que conseguiu criar e educar seus filhos, além de trilhar uma vida de dedicação ao forró. Ele expressa gratidão a Deus e convida todos a se unirem nesta celebração especial.
A festa dos 40 anos de carreira será uma homenagem não apenas a Rogério, mas a todo o legado cultural que ele construiu em prol da música nordestina.
Comentário nosso – Profissional consagrado, Rogério é velho amigo, genro do casal de amigos Aderson e Terezinha que foram vizinhos nossos nos Mares, onde tivemos uma propriedadezinha. O que ninguém sabe é que os primeiros acordes de Rogério foram na sanfona de meu primo-irmão Luiz Paca, que andou praticando na sanfona, uns quarenta anos atrás, chegando até a animar alguns forrós na região. Com Luiz Paca, Rogério aprendeu os primeiros acordes e depois desenvolveu com o apoio de outros artistas da região, até chegar ao grande artista de hoje. Luiz Paca desistiu da sanfona, quando o levei para morar em uma propriedade minha, em Santana de Garrotes, na decada de oitenta, juntamente com seus pais Inácio Paca e Dasdores, meus tios. Parabéns a Rogério por estes quarenta anos de uma brilhante carreira, sempre com a simplicidade com que o conhecemos tantos anos atrás. Nunca fui dançarino, mas “aperuei” alguns forrós lá pelos Mares, naquela época. (LGLM)