Planejamento da CGU foi homologado pelo ministro Flávio Dino, do STF; Congresso inicia ano sob monitoramento constante de emendas parlamentares
(Eduardo Barretto, na coluna do Estadão, em 07/01/2025)
No último mês, o ministro suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões de emendas parlamentares, pediu que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito sobre o caso e bloqueou o pagamento de emendas a entidades que não cumprem critérios de transparência. A CGU apontou que entre 26 organizações fiscalizadas, apenas quatro, ou 15%, atuam de forma adequada em relação ao dinheiro indicado por parlamentares.
Além de mostrar irregularidades na indicação e execução do orçamento secreto, o monitoramento permanente da CGU tem o condão de provocar investigações rumorosas da PF. Foi o caso da operação no último mês contra o empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, que começou após alertas de técnicos da pasta.
Outro alvo da PF na ocasião foi o vereador Francisco Nascimento, que jogou dinheiro pela janela antes de ser detido. Nascimento é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA), que não é alvo da investigação. Ao todo, a operação apreendeu R$ 3,4 milhões em dinheiro em espécie, três aeronaves, três barcos, 23 carros de luxo e joias. Os investigados negam irregularidades.
Comentário nosso -Até que enfim estão fechando o cerco das maracutaias comentidas pelos deputados e senadores com as emendas parlamentares. Ao invés de serem usadas para melhorar as condições de vidas da população, com a aplicação em projetos que melhorem as suas condições de vida, as emendas eram usadas para comprar apoio político e enriquecer os parlamentares., (LGLM)