José Nildo Almeida, de 48 anos, é comerciário e ficou bastante preocupado com a morte trágica do ex-prefeito de São José de Espinharas, Netto Gomes, que faleceu na tarde da sexta-feira, dia 24 de janeiro, por volta das 17h00, após sofrer uma reação alérgica causada por picada de abelhas. Apesar dos esforços, Netto Gomes morreu dentro de uma ambulância a caminho do Hospital Regional de Patos.

Zé Nildo, como é mais conhecido, tem alergia que causa edema de glote, que é uma condição médica séria que envolve o inchaço da glote, a parte da laringe que contém as cordas vocais. Esse inchaço pode bloquear parcial ou completamente a via aérea, dificultando a respiração e requerendo atendimento imediato.

O edema de glote é geralmente causado por reações alérgicas, infecções bacterianas, inalação de substâncias irritantes ou virais, picadas de inseto, alterações de temperatura, predisposição genética, lesões na garganta ou refluxo gastroesofágico.

O comerciário conta que por duas vezes teve que ser socorrido após a reação alérgica despertar por uso de alimentos que ele é proibido de consumir. Zé Nildo passou por um tratamento e, desde então, ele está sempre com uma injeção de Diprospan, aplicada por ele mesmo antes de buscar socorro médico para tratamento.

Zé Nildo não pode ser picado por abelhas, tomar suco de uva e de caju, comer camarão e carne de porco, dentre outros alimentos proibitivos.

Ouça entrevista com Zé Nildo:

Comentário nosso – Eu tive mais sorte do que Ze Nildo. Há uns dez anos tive um problema semelhante, só que a invés da glote meu edema era na língua que inchava dentro da boca e de deixava sem fólego. Tive que baixar hospital umas três vezes. Mas continuei testando todos os alimentos suspeitos e nunca mais tive mais problemas. Hoje como crustáceos, chocolates e carne de porco. Esta, praticamente todo dia. E a língua nunca mais reclamou e continua dando conta do recado, inclusive na imprensa. Mas fujo da Diprospan que me mandaram tomar por uma suspeita de pneumonia e me provocou uma crise de hiperglicemia que me levou ao hospital e a descobrir que sou diabético do tipo 2. De que me trato até hoje, com duas idas também ao hospital, quando precisei tomar insulina.  (LGLM)