Lei da Ficha Limpa: 8 anos de inelegibilidade é um tempo extenso, diz Hugo Motta (confira comentário nosso)

By | 06/02/2025 10:06 am

(Wanessa Meira, com CNN, no Polêmica Patos, em 05/02/2025)

sharethis sharing button

CNN Brasil

 

À CNN, o presidente da Câmara dos Deputado, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta terça-feira (4), que oito anos de inelegibilidade “é um tempo extenso”. Ele foi questionado sobre a Lei da Ficha Limpa, que pode ser a nova aposta da oposição para fazer com que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dispute a eleição presidencial de 2026.

“Oito anos são quatro eleições, é um tempo extenso na minha avaliação”, disse Hugo Motta sobre a Lei da Ficha Limpa, que deixa o político inelegível, ou seja, impedido de concorrer nas eleições, durante oito anos. O prazo, no entanto, é contado de diferentes formas, a depender das razões que motivaram a inelegibilidade.

“A Lei da Ficha limpa trouxe muitas mudanças. Hoje, o Brasil já está adaptado com essa lei, há uma compreensão de que a lei foi boa. Se houver interesse de algum partido, de algum parlamentar em discutir isso, e aí entra o cenário de 26, que começou a falar para tratar a inelegibilidade de Bolsonaro, aí o Congresso vai discutir, o Congresso é soberano. Esse não foi um tema, um assunto, que eu dialoguei com os líderes para sentir o ambiente sobre a necessidade ou não de uma mudança na Lei da Ficha Limpa”, disse Hugo Motta.

Na CCJ da Câmara, tramita um projeto de lei complementar (PLP 141/2023), do deputado Bibo Nunes (PL-RS), que diminui o tempo sem poder concorrer a uma eleição. A medida precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, o PLP já conta com o apoio de 73 deputados. Se aceita pelo Congresso Nacional, Bolsonaro poderá concorrer na eleição presidencial de 2026.

A proposta tem o deputado Filipe Barros (PL-PR), aliado de Bolsonaro, como relator. O PLP de Bibo Nunes, que visa alterar o período de inelegibilidade de oito para dois anos, foi entregue em dezembro a Arthur Lira, ex-presidente da Casa.

Hoje, o prazo de inelegibilidade é de, no mínimo, oito anos, a partir do término da pena de prisão. Dessa forma, se um político é condenado a cinco anos de detenção, por exemplo, na prática, ele fica inelegível por 13 anos ou mais, considerando o prazo em que condenados podem recorrer das decisões da Justiça antes de cumprir a sentença.

Ainda segundo a legislação atual, não há um limite máximo do prazo total de inelegibilidade, uma vez que ele acaba se somando ao tempo da investigação e à pena estabelecida.

Comentário nosso – Realmente, é muito tempo sem poder “meter a mão” no dinheiro das emendas parlamentares. Eu acho que político ficha suja, nunca mais deveria ser eleito. Se é ladrão deveria era ir para a cadeia por oito anos e nunca mais poder exercer um cargo público, nem através de concurso público. Se é desonesto não pode nem ser servidor público, quanto mais exercer mandato político! E  não teriamos só a volta dos parlamentares ladrões, teríamos a volta de Bolsonaro, “a besta do apocalipso”, se o povo brasileiro não tiver “criado vergonha”. (LGLM)


Comentário

Category: Blog

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *