Campanha de 2025 foi lançada nesta quarta-feira de cinzas (5) e tem crise socioambiental como tema central
(Wanessa Meira, no Polêmica Patos, em

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta Quarta-Feira de Cinzas (5) a Campanha da Fraternidade 2025, com o tema Fraternidade e Ecologia Integral. Segundo a entidade, o objetivo geral da campanha é promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra.
Para o bispo diocesano de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, o tema da Campanha da Fraternidade de 2025 é desafiador. “Por causa da realidade em que vivemos com relação a ecologia integral é que este tema se torna também recorrente. São tantas campanhas tratando desta mesma reflexão porque continuam os grandes desafios e problemas que afetam a humanidade nessa dimensão ecológica”, explicou o bispo.
Dom Eraldo pontou ainda que a Diocese de Patos faz adesão ao tema em conformidade com o Papa Francisco. “Nós queremos abraçar, em comunhão com o Papa Francisco e com o seu magistério que é voltado para a questão da ecologia, este projeto muito importante de evangelização e conscientização a serviço da vida”.
Mensagem do papa
A CNBB divulgou ainda uma mensagem enviada pelo papa Francisco em razão da Campanha da Fraternidade 2025. No documento, o pontífice louva o que chama de “esforço em propor o tema da ecologia, junto à desejada conversão pessoal a Cristo”.
O santo padre chama a atenção de toda a humanidade para a “urgência de uma necessária mudança de atitude” em nossas relações com o meio ambiente e recorda que a atual crise ecológica simboliza um apelo a uma profunda conversão interior.
“O meu predecessor de venerável memória, São João Paulo II, já alertava que era preciso estimular e apoiar a ‘conversão ecológica’, que tornou a humanidade mais sensível ao tema do cuidado com a casa comum”, destacou Francisco.
“Que todos nós possamos, com o especial auxilio da graça de Deus neste tempo jubilar, mudar nossas convicções e práticas para deixar que a natureza descanse das nossas explorações gananciosas”, concluiu.
Ouça a entrevista na íntegra com o bispo Dom Eraldo feita por José de Anchieta: