O senhor Afonso Honório de Queiroga completou 80 anos nesta terça-feira, dia 15 de abril. O popular Seu Afonso da Cocada pode ser considerado um patrimônio imaterial diante de sua […]
(Jozivan Antero – Polêmica Patos, em 16/04/2025)

O senhor Afonso Honório de Queiroga completou 80 anos nesta terça-feira, dia 15 de abril. O popular Seu Afonso da Cocada pode ser considerado um patrimônio imaterial diante de sua história de mais de 30 anos dedicado ao ofício artesanal de fabricar as suas famosas e irresistíveis cocadas e o quebra-queixo.
Na manhã desta terça-feira, a reportagem do Polêmica visitou Seu Afonso em sua residência, na Comunidade Dom Bosco, localidade que ficou conhecida por Frango, no Bairro Belo Horizonte, em Patos.
Seu Afonso acorda cedo para fabricar suas cocadas e o quebra-queixo. Bastante ativo, apesar da idade e de ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele se recuperou e contou um pouco de sua história de vida.
Desde a pandemia, Seu Afonso não se desloca mais para a esquina do Edifício Estevam, na Avenida Epitácio Pessoa, em frente à Prefeitura Municipal de Patos, em pleno centro da cidade, porém, um dos seus amigos assumiu a função e leva diariamente as cocadas e o quebra-queixo para serem vendidos.
Os filhos Maria Aparecida, Francisco (Minão), Rogério, Genoveva e Rondinelli fizeram um bolo especial com o time do Flamengo, a paixão de coração do Seu Afonso. Além da singela homenagem, Aparecida, que é Agente Comunitária de Saúde, em Patos, relatou a reportagem do amor incondicional pelo pai e do grande que ele é.



Comentário nosso – “Seu” Afonso foi antecedido neste mesmo “ponto” pelo saudoso Zé da Cocada. Os dois fizeram o “ponto” famoso. “Seu” Afonso é um exemplo para outros idosos que se acomodam e deixam de trabalhar e terminam morrendo muito mais cedo ou ficando inválidos e dando trabalho à família. Seja bem vindo , “Seu” Afonso à turma dos oitentões ativos, na qual espero ingressar daqui a seis meses. Meu trabalho é intelectual, mas é tão digno quanto o seu e nos mantém válidos por muito mais tempo. Parabéns e vamos em frente. Pena que a diabetes não me deixa mais exagerar nos doces. Principalmente das cocadas que me lembram as cocadas de coco e rapadura de dona Altina, na rua dos Dezoito da minha infância. Hoje eu me contento com um pedacinho de rapadura preta mole da Baixa Verde. (LGLM)