“Como presidente do Conselho, fico orgulhoso em participar desta decisão”, escreveu Lupi no Twitter. “Baixar os juros é a bandeira do nosso governo, e no que depender do Ministério da Previdência, estaremos sempre prontos para ajudar!”, afirmou.
O teto de juros de 2,14% ao mês para beneficiários do INSS no empréstimo consignado – aquele com o desconto já na folha de pagamento ou no benefício – estava em vigor desde o início do ano passado.
O Conselho Nacional de Previdência Social estipula somente o teto dos juros; a taxa cobrada fica a cargo das instituições financeiras. O conselho é composto por representantes do governo, aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empresas.
A redução das taxas vinha sendo defendida pelo ministro Lupi. Ao tomar posse, em 3 de janeiro, criticou o patamar dos juros aos aposentados, que definiu como altos, se dirigindo ao presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, e o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, que estavam presentes na cerimônia.
Comentário nosso
Será que os bancos vão se interessar em emprestar dinheiro com esse juro? Afinal, quem empresta o dinheiro é o banco, o INSS só garante pagar ao banco a parcela descontada a cada mês do benefício dos aposentados ou pensionista. Se o juro rebaixado se tornar desinteressante para o banco ele pode diminuir a oferta de crédito consignado. Os Bancos oficiais podem até concordar, mas e os bancos privados, vão querer tomar prejuízo, se é que o rebaixamento dos juros lhe traria prejuízo? (LGLM)