(Jozivan Antero, no Patos Online)
Os funcionários da Unidade Básica de Saúde Dr. Geraldo Carvalho, Bairro Jatobá, em Patos, foram mais uma vez surpreendidos ao chegar para o trabalho na manhã desta segunda-feira, dia 04, por volta das 07h00. Os servidores encontraram a unidade pichada e o compactador com outros equipamentos jogados por trás do órgão.
As pichações dentro e fora da Unidade de Saúde tem iniciais “E.U.A”, “Bonde da Pracinha” e “P.C.C”. Ainda bastante atônitos com o caso, os funcionários se queixam de insegurança na Unidade de Saúde e de falta de vigilantes. “Essa não é a primeira vez que acontece isso. Outra vez quebraram a janela e danificaram equipamentos. Aqui é muito exposto, pois as janelas são com vidro e não tem nenhuma proteção”, relatou um servidor que pediu para não ser identificado temendo novas empreitadas dos vândalos.
De acordo com moradores da localidade, a Unidade de Saúde Dr. Geraldo Carvalho é ponto de encontro de casais e práticas ilícitas durante a noite aos finais de semana. Unidade de Saúde está próxima da Praça Apolônio Gonçalves que concentra grande quantidade de jovens e entre esses alguns muito conhecidos por práticas desordeiras no bairro.
Os funcionários disseram que acionaram a Polícia Militar, mas como houve demora na chegada de uma viatura o material jogado por trás da Unidade de Saúde foi recolhido.
A reportagem fez contato como secretário de Saúde do Município de Patos, Anderson Sóstenes que disse que enviou ofício para a Secretaria de Administração para que seja aberto processo licitatório para a contratação de empresa que instale sistema com câmeras de segurança em todas as unidades de saúde e demais estabelecimentos de saúde.
Comentário do programa – Há aí dois absurdos. Um de parte da parte execrável da população (as ovelhas negras) depredando um equipamento público de saúde. Outro de quem fez o projeto deste posto médico. Construir um equipamento público, em um bairro periférico onde a segurança é das mais precárias (não por culpa da população), mas por conta da distância e da menor presença da polícia, com portas e janelas de vidro. Fazem economia, o prédio fica bonito, mas não oferece a mínima segurança. Mesmo com vigilância eletrônica nada impede que alguém jogue uma pedra numa porta, espere o resultado e antes que a vigilância física acionada pela vigilância eletrônica chegue “pinte e borde” dentro do local. Seria preferível que tivessem colocadas portas e janelas mais resistentes, que não iam impedir os assaltos mas iriam torna-los mais difíceis de executar. (LGLM)