Patos terá eleitorado reduzido para as eleições do próximo ano, aponta o INPPE (*)

By | 25/07/2015 8:50 pm

Genival Jr., Jornalista Sistema Itatiunga de Comunicação

Um levantamento do Instituto Patoense de Pesquisa e Estatística – INPPE, aponta a possibilidade de redução do eleitorado de Patos nas eleições do próximo ano, em função do recadastramento biométrico dos eleitores por parte do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba-TRE-PB.

Segundo levantamento do INPPE, o índice pode variar de 3,00% a 6,00%, considerando os dados registrados em municípios como Campina Grande e João Pessoa respectivamente, que passaram pelo recadastramento de seus eleitores no ano passado.

Em João Pessoa, por exemplo, o eleitorado caiu de 480. 237 eleitores em setembro de 2012, para 464.139 em setembro de 2014, o que significa 16.098 eleitores ou 3,35% a menos. Já em Campina Grande, o contingente de eleitores que era 280.207 eleitores em 2012, foi reduzido para 263.489 eleitores em setembro de 2014, o que representa 16.718 a menos, ou 5,96% no total.

Trazendo para a realidade de Patos, o eleitorado que em 2014 era 67.170 votantes, poderia subir para perto de 69 mil em 2016, e ser reduzido de 2.300 a 4.100 eleitores após o processo de biometria o que sobraria de 65 a 67 mil votantes para as eleições de 2016, podendo ser ainda mais baixo.

Para o cadastramento biométrico, é necessário apresentar cópias de um documento oficial com foto, título de eleitor, comprovante de residência, e CPF do eleitor. Para aqueles que estão com o documento cancelado, o primeiro passo será a liberação do documento, para em seguida fazer a biometria.

Vale lembrar que 98 municípios do estado passarão pelo processo de biometria, o que significa dizer que mais de 913 mil eleitores serão recadastrados até maio do ano que vem.

Comentário do programa A redução do eleitorado pode se dever a vários fatores. Pessoas que foram morar em outras cidades, pessoas que morreram, pessoas que estão ausentes por outros motivos e que não conseguem voltar à cidade a tempo de se recadastrar. Outro caso comum, principalmente em municípios satélites de cidades maiores, é o de pessoas que foram marar nas cidades maiores mas permaneceram eleitoras na cidade de origem, onde têm acesso mais fácil aos prefeitos e vereadores. Se estas pessoas não tiverem comprovante de residência perdem o domicílio eleitoral e terminam tendo que se alistar na cidade para onde emigraram. Neste caso, os municípios menores têm mais a perder do que a ganhar, em número de eleitores. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde 09 de março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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