(Gizele Benitz)
O deputado Luiz Couto (PT-PB) elogiou em pronunciamento no plenário a implementação pelo governo federal do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), criado em 2007 e que tem por objetivo o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. “Este é um programa importante que visa a melhoria do ensino nas escolas públicas em que o índice de desenvolvimento da educação básica esteja abaixo da média nacional”, explicou Luiz Couto.
Na avaliação do parlamentar petista, o crescimento do PIBID, desde sua criação em 2007, “tem provocado mudanças qualitativas no âmbito da formação de professores com impacto na Educação Básica em todas as regiões do Brasil”.
O deputado Luiz Couto defendeu o fortalecimento do programa. “Diante deste memorável projeto realizado pelos governos petistas, desejo ponderar que o Brasil precisa instigar de forma gradativa a formação de alunos e professores. Precisamos valorizar mais e mais estes projetos”.
O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.
Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola. Instituições de Educação Superior interessadas em participar do PIBID devem apresentar à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) seus projetos de iniciação à docência conforme os editais de seleção publicados. Podem se candidatar IES públicas e privadas com e sem fins lucrativos que oferecem cursos de licenciatura.
Comentário do programa – Confesso que não conhecia este programa. A ideia é brilhante. Espero que melhore o nível dos nossos professores de escolas públicas e que estas voltem ao nível que alcançaram, cinquenta anos atrás, o Liceu Paraibano (em João Pessoa), o Colégio da Prata (em Campina Grande) e o Colégio Estadual de Patos, para ficarmos em três exemplos, de onde os estudantes saiam ao concluir o segundo grau e passavam no vestibular sem precisar de cursinhos. Terminei o científico em Patos em 1964 e dez anos depois fiz vestibular para Jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco e tirei em primeiro lugar, sem precisar de cursinho. Da mesma maneira que dezenas de colegas saíram do Colégio Estadual e passaram nos concursos do Banco do Brasil nos primeiros lugares. E o concurso era tão difícil quanto um vestibular. (LGLM)