(Jozivan Antero, no Patos Online)
Convidadas pelo Grupo Independente de Análise e Ação Social e Política de Patos (GIAASP), várias entidades compareceram na manhã desta quarta-feira, dia 04, no Ministério Público Estadual (MPE) em busca de medidas que resolvam a problemática causada pelo lixão da cidade de Patos.
Como o Promotor Titular da pasta no MPE está em férias, os representantes buscaram orientações junto ao Fórum Miguel Sátiro para uma ação judicial contra os responsáveis pela ausência de um aterro sanitário e a atual situação vivida pelo lixão, que vez por outra, devido aos incêndios, traz transtornos indescritíveis a saúde pública e ao meio ambiente.
GIAASP, Lojas Maçônicas, Diocese de Patos, 6ª Gerência Regional de Saúde (6ª GRS), dentre outras entidades que devem se unir, querem punição para os responsáveis políticos e para os demais órgãos que tem se omitido diante da calamidade pública que só é percebida quando acontecem incêndios como o registrado desde domingo, dia 01 de novembro.
De acordo com Luciano Dias, presidente do GIAASP, as entidades estão elaborando um documento que será entregue para os setores da administração pública e que simultaneamente deve ser transformado em ação civil pública para exigir providencias que resolvem o problema do lixão e puna os responsáveis pela omissão diante do caso. A Prefeitura Municipal de Patos deverá ser responsabilizada diante da omissão na resolução do caso do lixão.
Documentos públicos, reportagens, fotos, parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que cancelou a licitação da Prefeitura Municipal de Patos na contratação de empresa para construir o aterro, depoimentos de cidadãos em rádio, fotos, dentre outros, serão usados na ação proposta pelas entidades.
Comentário do programa – Com uma administração que faz ouvidos surdos para o clamor das ruas e uma Câmara de Vereadores subserviente, composta por onze “Filhos de Francisca”, só nos resta apelar para as Justiças: a humana e, como único tribunal de recursos, a divina. Têm toda razão estas entidades em procurarem o Ministério Público e, por intermédio dele, a Justiça Estadual, para ver se a nossa prefeita da Saúde, se convence de que o lixão está prejudicando a saúde da cidade. Não me venham dizer que as entidades são adversárias da prefeita. Elas são partidárias do bem comum. A verdadeira política, como dizia o filósofo francês Jacques Maritain é “ciência, arte e virtude do bem comum”. Quem não visa o bem comum não pode dizer que é político. Pode ser politiqueiro. Político, com P grande, jamais. (LGLM)