Justiça pode impedir impeachment por conta de possibilidade de caos sucessórios.

By | 04/12/2015 7:27 am

Iniciado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousself, abre-se um mundo de indagações. Quem assumiria a presidência da República, no caso de Dilma perder o mandato? A ordem de sucessão é a seguinte: vice-presidente da República, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Mas o que pode acontecer com o Governo do país, se há suspeitas no ar ou já no STF contra Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, tudo dentro do “tsunami” provocado pela Operação Lava Jato. Entre mortos e feridos talvez não escape ninguém. Se após Dilma, Temer for também afastado, terá que haver uma nova eleição. Direta se o afastamento dos dois acontecer nos dois primeiros anos de mandato, quando o prazo para nova eleição é de noventa dias, ou indireta pelo Congresso, em trinta dias, se a vacância nos dois cargos (Presidente e vice) acontecer nos dois últimos anos do mandato. Quem dentro da cadeia sucessória vai estar em condições de assumir, seja por noventa seja por trinta dias? Como árbitro da situação, o STF terá que sair desta sinuca de bico. Qual a saída? Impedir o processo de impeachment ou aguardar o desenrolar do processo para ver como é que fica?

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Category: Blog

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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