Diretor da 4ª CIRETRAN acusa gestão da STtrans de politicagem e oportunismo diante de ação realizada por entidades, em Patos

By | 02/07/2016 7:34 pm

 

(Veja comentário no final)

O diretor da 4ª Circunscrição Regional de Trânsito (4ª CIRETRAN), Washington Queiroz, concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira, dia 27, para relatar o mal-estar causado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STtrans) entre os órgãos de trânsito e as demais entidades envolvidas na simulação de acidente automobilístico ocorrido no último dia 20 de junho de 2016 no centro de Patos.

De acordo com Washington, a ação contou com a participação do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com a 4ª Companhia de Policiamento de Trânsito (4ª CPTRAN), com o 4º Batalhão do Bombeiro Militar (4º BBM), além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da própria STtrans, no entanto, a STtrans publicitou como sendo do órgão a realização da simulação, fato esse que gerou descontentamento dos demais envolvidos.

A simulação de acidente de trânsito envolveu atores e dublês vindos de João Pessoa. O ato aconteceu na Rua Epitácio Pessoa, Centro de Patos, e chamou a atenção para os riscos da mistura álcool direção. A cena envolvendo carro e moto deixou o público presente em alerta diante do realismo da ação. Estranhamente, um dia após o episódio de sucesso e parceria das entidades, a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Patos destacou como sendo uma realização da sua autarquia de trânsito, ou seja, a STtrans.

Para Washington Queiroz, a atitude da STtrans foi tão repudiada pelos demais envolvidos, que as entidades não pretendem realizar nenhuma parceria até que a gestão do órgão seja modificada.

“O mal-estar de fato aconteceu e hoje digo que a PRF, A CPTRAN e o DETRAN não fazem mais parceria até essa gestão estar a frente da STtrans”, disse Washington.

(Jozivan Antero – Patosonline.com)

Comentário do programaNão tenho elementos para analisar objetivamente o caso específico. Mas este tipo de problema muitas vezes é provocado pelas próprias assessorias de imprensa, mais preocupadas em agradar a quem lhes garante o salário do que a realmente informar. É aquela confusão entre assessor e “puxa-saco”, de que falava Virgílio Trindade. É comum, mais da metade da notícia estar redigida para “puxação de saco”, quando a simples notícia dando informações objetivas já seria uma grande propaganda. Há casos, entretanto, em que os próprios dirigentes querem puxar o tapete uns dos outros, sonegando as informações sobre a participação dos concorrentes, para aparecerem como o “pai da matéria”. Há até casos de umas autoridades boicotarem outras por picuinhas entre eles, de que se deu notícia esta semana, com relação a recente operação do MPF aqui em Patos, quando segundo os comentários setores da Polícia Federal teriam divergido dos procuradores. (LGLM).

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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