Terminou nesta sexta o ciclo de convenções para escolher os candidatos deste ano.

By | 06/08/2016 7:55 am

 

Realizadas as convenções nesta sexta-feira, último do prazo, temos, em Patos, cinco chapas dispostas a disputar as eleições de prefeito e vice-prefeito. Por ordem alfabética, são os seguintes os candidatos a prefeito e vice, na cidade de Patos: Dinaldo Wanderley Filho (PSDB) e Bonifácio Rocha (PPS); Jacob Souto e Deuzimar Dias (Rede Sustentabilidade); Lenildo Morais e Nilton Dantas (PT); Nabor Wanderley Filho (PMDB) e José Lacerda Brasileiro (PSB); e Silvano Morais e Aluce Nóbrega (PSOL). Duas chapas dispõem de nomes de partidos coligados, a de Nabor e a de Dinaldinho. As outras têm candidatos do mesmo partido, as chamadas “puro sangue”. O PT, esperou até a última hora, uma coligação com o PCdoB, velho parceiro de trinta anos atrás. O partido terminou se dividindo, entre a coligação com o PT e a coligação com o PMDB. Venceu a parte, cujas lideranças tem fortes vinculados com o PMDB. O “racha” provocou a desistência de grande parte dos candidatos a vereador, tendo ficado apenas três ou quatro dos mais de dez pré-candidatos. Já o PT, terminou formando uma “chapa puro sangue”, recorrendo a um dos mais tradicionais filiados ao partido, Nilton Dantas, salvo engano um dos fundadores do partido em Patos e um dos seus ideólogos. Esta foi a única surpresa, pois numa possível coligação PT/PCdoB o mais cotado para vice era o sindicalista José Gonçalves, que não aceitou sequer ser candidato a vereador, ele que sempre foi um dos baluartes do partido.

Montadas as chapas, aguarde-se agora o registro dos candidatos, de que dificilmente surgirá novidade, com relação às chapas majoritárias, embora se comente “à boca pequena” que um candidato a vice pode ter a candidatura impugnada por não ter se desincompatibilizado a tempo.

Algumas das chapas aprovadas nas convenções podem ter mais chances do que as demais, mas todas são importantes para o processo eleitoral. Todas favorecem o debate dos nossos problemas e das soluções que lhe podem ser dadas. Todas apresentam lideranças que podem ser julgadas pelo que fizeram nas suas atividades políticas e profissionais e pela contribuição que podem dar para o progresso da nossa cidade. Todos os candidatos devem ser olhados com o devido respeito. Cabe a você eleitor, examinar suas vidas, suas atividades, seus interesses, o motivo pelo qual são candidatos, e dá sua sentença de aprovação com o seu voto. Você terá um minuto diante da urna eleitoral para decidir quem é o melhor e quatro anos para se arrepender se fizer uma má escolha.

A partir de agora, os que fazemos imprensa, que informamos a opinião pública, temos obrigação de manter o eleitor informado para que possa fazer uma boa escolha. Nisto teremos um parceiro muito importante, na região. As igrejas que estão preocupadas com orientar o eleitor no sentido de votar bem. A igreja católica já sinalizou nesse sentido, lançando uma cartilha para conscientização do eleitor com relação à importância do voto. Esperamos que a discussão desta cartilha, ajude no debate para orientar as escolhas de melhores candidatos para prefeito, vice e vereador, em toda a região. Que as demais igrejas, suscitem debate semelhante, para o bem de todos. Que ninguém venda o seu voto. Quem ninguém venda a sua opinião nem sua capacidade de influir para que os melhores sejam eleitos. (LGLM)

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Category: Blog

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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