Secretário municipal surpreende Conselho Municipal da Mulher.
By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 08/08/2016
Conselheiros com assento no Conselho Municipal da Mulher foram surpreendidos por recente declaração dada em reunião da entidade pelo representante da administração municipal. Quando alguns conselheiros começaram a fazer solicitação de determinadas ações na área da saúde, em favor de pessoas que dependem de ajuda da Prefeitura, o secretário afirmou em alto e bom som, que nestes últimos meses da administração não haveria recursos para tais ações e que toda a atenção da prefeitura estaria direcionada para a Ação Social. A informação alarmou os conselheiros, pois muita gente depende de ajudas de medicamentos, fraldas e outros produtos que tradicionalmente lhe são fornecidos pela prefeitura. A desculpa apresentada é que o Governo Federal não estaria ajudando as administrações municipais, o que para os conselheiros é uma desculpa esfarrapada, já que são produtos de baixo custo e a prefeitura sempre os forneceu com recursos próprios, além dos programas específicos do Governo Federal que não foram descontinuados.
Confusão no PSC de Patos.
By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 08/08/2016
Terminou em confusão a realização da convenção do PSC de Patos. O vice-presidente do partido, ex-vereador Edmilson Araújo, com outros diretorianos convocaram uma convenção para o dia 03 de agosto, que foi devidamente realizada. Na oportunidade foi aprovada a coligação com o PSDB, em torno da candidatura de Dinaldinho Wanderley e Bonifácio Rocha. Por outro lado, o presidente do partido, Nildo Pereira convocou a convenção do partido para o dia 05 de agosto, quando o grupo propunha se coligar com o PMDB e o PSB, em torno da chapa de Nabor Wanderley e José Lacerda Brasileiro. O grupo de Edmilson Araújo conseguiu impedir a realização da segunda convenção através de uma ação na 5ª Vara da Comarca de Patos. Depois disso, o grupo ligado a Nildo Pereira conseguiu, através de uma ação na 4ª Vara, uma liminar anulando a convenção realizada pelo grupo de Edmilson Araújo, mas não mais conseguiu realizar a sua própria convenção, que fora impedida pela decisão do juiz da 5ª Vara. Com isso, o partido não participaria das eleições, pois com uma convenção anulada e a outra não realizada, não havia mais tempo para realizar a convenção. Posteriormente, a juiza titular da 4ª Vara, dra. Vanessa Moura Pereira Cavalcanti, diante dos argumentos apresentados pela defesa do grupo de Edmilson Araújo, resolveu revogar a sua liminar, tornando válida a convenção realizada pelo grupo. A menos, que algum recurso consiga derrubar a decisão da Dra. Vanessa, prevalecerá o que foi decidido pela convenção do grupo de Edmilson, inclusive o apoio às candidaturas de Dinaldinho Wanderley e Bonifácio Rocha.
Decência de Abdias Guedes afronta os corruptos de hoje.
By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 09/08/2016
Familiares do saudoso vereador Abdias Guedes Cavalcanti se manifestaram indignados nas redes sociais, por conta do comportamento dos atuais vereadores, com relação à homenagem que a Câmara de Vereadores se propunha a prestar pela passagem do centenário de nascimento do ilustre edil. A Sessão Solene Especial foi requerida pelo vereador Toinho Nascimento e aprovada pelos demais vereadores para se realizar no último sábado 6 de agosto, às sete horas da noite, na própria Câmara de Vereadores. Os familiares do homenageado se dirigiram para o local, algum tempo antes do horário previsto, levando o material para um coquetel que seria oferecido aos vereadores e amigos presentes. Para sua surpresa encontraram a Câmara fechada e todos, inclusive os amigos que foram chegando para participar da homenagem tiveram que esperar na calçada até que se localizasse alguém que abrisse as instalações da Câmara.
Além da desatenção de sequer mandar abrir a Câmara nenhum representante da Mesa da Câmara compareceu para abrir a sessão, que teve que ser conduzida pelo único vereador presente, o vereador Toinho Nascimento. Além dele, apenas o ex-vereador Lodim, compareceu e prestou sua homenagem a Abdias Guedes Cavalcanti. Familiares e amigos de Abdias se revoltaram e com toda razão.
Não vale a desculpa dos atuais vereadores de que não tenham conhecido Abdias Guedes Cavalcanti. Abdias foi um dos mais ilustres vereadores da história da Câmara nos últimos cinquenta anos. Foi presidente da Câmara de Vereadores de Patos, por três vezes, inclusive na sua fase constituinte quando foi elaborada a atual Lei Orgânica do Município, trabalho de que tivemos a honra de participar na condição de assessor juntamente com o jurista Normando Salomão Leitão, hoje um dos mais respeitados juízes de Trabalho da Paraíba. Além dos vários mandatos exercidos e de haver presidido com toda lisura e independência a Câmara de Patos, Abdias era um cidadão de estrema integridade e coerência política, que não vivia pulando “de galho em galho” em busca de vantagens, como soe acontecer com os políticos atuais.
Só encontramos uma explicação para justificar o desrespeito com que os vereadores patoenses trataram tão ilustre figura de homem público que dedicou a vida a servir a comunidade, quando isso era o que faziam os vereadores. Servir à coisa pública. A coerência de Abdias afronta os corruptos de hoje. Os que se servem do poder unicamente para se locupletarem. Que saudade dos antigos vereadores, muitos deles com pouco estudo, mas com integridade, com coerência, com decência, com honestidade de propósitos, qualidades estranhas à maioria dos políticos de hoje!
Ação da prefeitura no Terreiro do Forró preocupa população.
By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 08/08/2016
A notícia foi divulgada no último sábado, 06/08, pelo Patos Online: “Informações exclusivas conseguidas pela equipe do Patosonline.com dão conta que funcionários contratados pela Prefeitura Municipal de Patos recolheram na manhã deste sábado, dia 06, todo o material de construção que havia sido colocado pela empresa Hema no espaço conhecido por Terreiro do Forró, Jardim Califórnia, em Patos”.
Na sequência se informa que a empresa Hema pretende implantar no local um empreendimento no qual investirá cerca de 40 milhões de reais na construção de prédios comerciais e residenciais. O terreno pertence àquela empresa, responsável por grandes empreendimentos na Paraíba e no Rio Grande do Norte, que está elaborando os projetos para iniciar as obras, que valorizarão o local e é saudada com entusiasmo tanto pelos que moram nas adjacências, pela valorização da área, quanto pela população de um modo geral pela geração de empregos tanto durante a construção como posteriormente.
O que todo mundo estranha é que, enquanto em outras cidades as administrações fazem tudo para atrair novos investimentos, em Patos, os investidores são hostilizados. E citam o caso das obras no futuro Shopping Patos, do grupo do Armazém Paraíba, que teve que recorrer a Justiça para iniciar as obras para as quais se criava todo tipo de dificuldade na administração municipal.
Todo mundo sabe que o local onde se realiza o São João de Patos se tornou pequeno e até perigoso para realização do evento, que poderia crescer muito mais se dispusesse de um local mais amplo. E se pergunta, por que a Prefeitura não transfere o evento, por exemplo, para as proximidades da Alça Sudeste, onde já teria terreno disponível e que podia ser preparado pelo evento, apenas terraplenando, asfaltando e iluminando para realizar um São João, muito maior e muito melhor?
Por onde passamos na manhã de hoje, todo mundo nos perguntava se era verdade o que estava sendo noticiado? Nós fomos conferir o fato, passando logo cedo no antigo Terreiro do Forró. No local, onde o material existia até a sexta-feira, não existia mais nada na manhã de hoje. O empresário que denunciou o fato, é um dos grandes interessados na obra, inclusive tendo sido um dos responsáveis por atrair a atenção da Construtora Hema, para as vantagens de investir na cidade de Patos. O empresário está decepcionado com a atitude que teria sido tomada por setores da administração municipal, que até agora não justificaram o ato. Como diz ele, “como atrair investidores para Patos, se ao invés de oferecer facilidades para que eles aqui se instalem, a administração, ao contrario, os hostilizam?“.
Veja a matéria no link abaixo:
Procurador da prefeitura tenta justificar o injustificável.
By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 09/08/2016
Em release distribuído pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, o procurador da Prefeitura de Patos tenta justificar o ato arbitrário da administração municipal de retirar, do antigo Terreiro do Forró, o material ali colocado pela Construtora Hema para iniciar obras em um terreno que lhe pertence por todos os títulos de direito. Não discutimos a questão jurídica das pretensões da Prefeitura em desapropriar o terreno. O que preocupa é a insensibilidade, que raia à incompetência administrativa de insistir em manter naquele local um evento da envergadura que tomou o nosso São João. Se o local parecia ideal alguns anos atrás, hoje é absolutamente inadequado para o fim a que se propõe. A não ser que se pense que as administrações a que serve vão conseguir paralisar o crescimento da cidade. Qualquer pessoa que tenha se deslocado até o local durante a realização do evento, este ano, pode constatar que o local já se tornou insuficiente para o tamanho da festa. Por outro lado, qualquer pessoa, que entenda o mínimo de segurança em grandes concentrações de público, pode avaliar o risco que corre a multidão que durante cinco, oito ou dez dias acorre aquele local. Qualquer tumulto tornará aquele local um verdadeiro inferno. Um “estouro de boiada” provocará consequências inimagináveis, com todo mundo querendo se evadir do local, sem que haja saídas disponíveis para todo mundo. Só um louco desejaria que acontecesse isso, mas não custa prevenir para evitar que isso aconteça. As quatro laterais do terreno são tomadas pelos palcos, pelos camarotes e pelas barracas de vendas de bebidas e comidas. Por onde correr diante de qualquer perigo, existente ou imaginável? Se numa boate com algumas centenas de pessoas no Rio Grande do Sul, imaginem numa festa que reúne quarenta ou cinquenta mil pessoas. Quem me chamou a atenção para o risco de um incidente no local onde se realiza o São João, foi um conterrâneo nosso que durante muitos anos prestou serviços à Petrobrás, justamente na área de segurança. Conversando com ele durante um dos dias do São João deste ano, naquele local, quando a festa ainda não estava no auge, ele me mostrou os problemas existentes no local. Várias das ruas pelas quais o público poderia se evadir estavam interditadas até para os moradores. Três dos lados do Terreiro tomadas por estruturas de grande porte, camarotes e palcos, e um lado ocupado por duas ou três fileiras de barracas de comes-e-bebes. Para entrar paulatinamente, o acesso é fácil. Para saírem todos de uma vez, diante de um tumulto qualquer, não haveria espaço suficiente de evasão.
Está na hora de se providenciar um outro local para servir de Terreiro do Forró. A cidade está em expansão e tem muito terreno disponível onde se pode fazer uma “arena” para a realização de eventos de grande porte. Cidades de porte menor do que Patos, como Caicó, já dispõem de locais espaçosos capazes de conter qualquer tipo de evento, social, político ou religioso. E não custa caro construir estes espaços que podem ir sendo edificados aos poucos. Inicialmente basta terraplenar um terreno, asfaltá-lo e dotá-lo de iluminação. O Terreiro do Forró não tem mais do que isso. É só escolher um terreno com fácil acesso e dotá-lo do mínimo de estrutura. Há que construir, por exemplo, banheiros mas isso pode ir sendo providenciado aos poucos, afinal, o Terreiro do Forró não os tem, e o que se gasta em locação de banheiros químicos já dava para fazer dezenas deles a cada ano.
Basta de desculpas esfarrapadas e de “empurrar com a barriga” um problema que há muito devia ter sido resolvido. Só insiste em manter o “terreiro” naquele local, quem não acredita no progresso da cidade e dos seus eventos. Acena-se com uma desapropriação do atual terreno, pagando preços de mercado. Com a valorização do local, a prefeitura gastaria dinheiro suficiente para adquirir outro terreno e dotá-lo de uma infraestrutura mínima. O procurador afirma, segundo o “release” , que o Terreiro do Forró tornou-se patrimônio cultural da cidade, esquecendo que o evento é que seria patrimônio cultural, não um terreno sem nenhuma edificação.’(LGLM)