(Veja comentário no final)
A taxa de desemprego cresceu em todas as unidades federativas brasileiras no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2015. Em 18 Estados e no Distrito Federal, a marca já supera 10%. Em igual intervalo do ano passado, somente quatro tinham ultrapassado esse patamar, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (17).
Os números são da Pnad Contínua, pesquisa de emprego do instituto, com dados regionalizados para o intervalo de abril a junho. A taxa de desemprego geral do país para o segundo trimestre, de 11,3%, já havia sido divulgada.
No primeiro trimestre deste ano, 17 Estados e o Distrito Federal já tinham taxa de desemprego superior a 10%. Na passagem para o segundo trimestre, o Acre se juntou à lista.
Amapá (15,8%), Bahia (15,4%), Pernambuco (14%), Alagoas (13,9%) e Rio Grande do Norte (13,5%) tiveram as maiores taxas do Brasil. Na ponta contrária, Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7%), Rondônia (7,8%), Roraima (8,0%) e Paraná (8,2%) registraram as menores.
Em São Paulo, a desocupação subiu de 9% para 12,2% entre os segundos trimestres de 2015 e 2016. No Rio de Janeiro, o aumento foi maior, de 7,2% para 11,4%.
O maior rendimento médio real dos trabalhadores foi registrado no Distrito Federal (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). A média do país foi de R$ 1.972.
Já os menores rendimentos foram contabilizados no Maranhão (R$ 1.072), na Bahia (R$ 1.285) e no Ceará (R$ 1.296).
(Folha de São Paulo)
Comentário do programa – O desemprego tem sido a pior consequência da corrupção. Ou acabamos com ela ou o país jamais sairá do fundo do poço. E a hora de começar a acabar com a corrupção é nas eleições deste ano. Pense no futuro, não vote em corruptos. Quem vota em corruptos está se comprometendo com a corrupção. É mesmo que votar em pistoleiros, em estupradores. Está dando apoio a eles. (LGLM)