Moradores do município de Gurinhém, no Agreste paraibano, a 78 quilômetros, estão desaprovando a construção de um presídio de segurança máxima com capacidade para 600 apenados na cidade. A construção foi anunciada nessa terça-feira (17) pelo secretário de Estado da Administração Penitenciária, Wagner Dorta.
Segundo o secretário, a nova unidade será construída com recursos oriundos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), na ordem de R$ 31,9 milhões. O projeto arquitetônico já etá pronto e o espaço para a construção também foi delimitado, mas ainda não há data para que a obra seja concluída.
Porém, nas redes sociais, a população vem criticando a decisão do governo, alegando que o município precisa de investimentos em segurança e educação.
Ainda conforme o secretário, Gurinhém foi escolhida como sede do presídio por ter uma localização estratégica por ficar entre João Pessoa e Campina Grande, regiões onde o déficit de vagas nas unidades prisionais é de 100%.
O presídio será de segurança máxima e distante cinco quilômetros da sede da cidade de Gurinhém, às margens da Rodovia PB-063, com ligação à BR-230. “Tudo foi muito bem planejado”, pontuou o secretário. Gurinhém atualmente possui uma cadeia pública desativada, e este é mais um motivo para a escolha do local da nova unidade.
A área onde o presídio será construído tem 90 mil metros e será desmembrada de uma propriedade rural com aproximadamente 40 hectares.
Comentário do programa – Santa ignorância. Primeiro, os recursos destinados à construção do presídio só podem ser usados nesta finalidade. Segundo, em que um presídio prejudica a cidade? É construído na zona rural e não interfere diretamente na vida da cidade. Cajazeiras tem o seu o que nada prejudicou o município. Patos também tem o seu. João Pessoa tem vários, construídos na zona urbana, o que não desvalorizou em nada o bairro em que foram construídos. (LGLM)