(Agência Câmara)
A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) vai assumir o Ministério do Trabalho. Ela substituirá o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), que pediu demissão do cargo de ministro na semana passada e retorna à Câmara.
Nogueira deixou o ministério para se dedicar à campanha nas eleições deste ano. Para concorrer a cargos eletivos em nível nacional, ministros de Estado precisam se afastar do cargo com seis meses de antecedência. Inicialmente, foi divulgado o nome do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) como substituto no ministério, mas a indicação não foi confirmada pelo governo.
A escolha de Cristiane Brasil foi anunciada nesta quarta-feira (3) pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, que é pai da parlamentar. Segundo informações da Agência Brasil, o nome da nova ministra foi confirmado pelo Palácio do Planalto após indicação oficial feita pelo PTB.
Cristiane Brasil é advogada e está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, onde é integrante titular das comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Cultura. Ela já foi vereadora no Rio de Janeiro e secretária municipal da Terceira Idade (2003-2004) e de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (2009-2014) da prefeitura do Rio de Janeiro.
Comentário do programa – Para que se tenha uma ideia da escolhida para o Ministério do Trabalho veja o que diz uma matéria publicada esta semana pelo jornal Folha de São Paulo.
“A futura ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), foi condenada pela Justiça a pagar dívida trabalhista a um motorista que prestou serviço para a sua família por três anos. Ela também firmou acordo com outro profissional da mesma categoria para evitar nova sentença desfavorável.
Os dois casos foram encerrados este ano, com condenação para pagamento de, no total, R$ 74 mil. O valor refere-se a horas-extras, férias, 13º salário, FGTS, verba rescisórias não pagas e multa. O caso foi revelado pelo site “G1”.”
Os dois motoristas foram contratados sem carteira assinada e dispensados sem que recebessem os seus direitos o que os obrigou a entrar na Justiça. (LGLM)