Eleições como antídoto contra a corrupção

By | 13/01/2018 7:37 pm

 

(por Frederico Vasconcelos, na Folha)

 

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima recorre a um conto [em que uma criança revela que “o rei está nu”] para situar o ano de 2017 como o momento em que o sistema político brasileiro foi –assim como o rei– despido da falsa roupagem, desvelando-se “um corpo decaído”, “envenenado pela corrupção”.

 

“Todos nós intimamente sabíamos, mas, como tolos, fingíamos não ver”, diz Santos Lima.

Adotando a mesma alegoria da criatura decadente, o procurador afirma que, em 2018, “é preciso extirpar o veneno da corrupção”. Ele vê as eleições como “o antídoto adequado, pois o Judiciário é incapaz de reabilitar esse doente”.

 

“O foro privilegiado e a extensão desse vício impedem que a Justiça seja o caminho para sua cura. É preciso usar o voto bem informado e consciente como remédio”, recomenda.

Carlos Fernando dos Santos Lima é procurador regional da República. Atua na força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR).

 

Comentário do programa – Com leis feitas pelos próprios criminosos, dificilmente deputados e senadores corruptos serão condenados pela Justiça. A única saída para nos livrarmos dos políticos corruptos é não votar neles. Passemos um “pente fino” nos candidatos que se apresentarem e votemos naqueles que têm um mínimo de decência. (LGLM)

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Category: Opinião

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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