Esporte Clube de Patos comemora 66 anos de fundação neste sábado (7)

By | 08/07/2018 5:24 am

 

(Patos Verdade)

 

O Esporte Clube de Patos foi fundado no dia 7 de julho de 1952,  em uma reunião que ocorreu na sede do Tiro de Guerra de Patos. Seus fundadores, admiradores do futebol pernambucano resolveram homenagear simultaneamente o Sport Club do Recife e o Náutico Capibaribe, dando a equipe o nome de Esporte Clube de Patos e adotando o padrão alvirrubro, as cores do Náutico. Foram seus fundadores: Inocêncio Oliveira, Sargento Porfírio, Zéu Palmeira, Antônio Araújo, Souto Maior, Dr. Lauro Queiroz, Wilson Nobre, Mozinho Leitão, Francisco Queiroz (Chicão), Medeiros da Chevrolet, Vavá Brandão e Chico.

 

O Esporte teve como primeiro presidente José Torreão e seu primeiro técnico foi Manoel de Andrade. Conforme está registrado no álbum do futebol, em depoimento o Sr. Inocêncio Oliveira afirmou que o Esporte surgiu da vontade de alguns torcedores em criar uma nova entidade esportiva para Patos, substituindo assim, o inesquecível Botafogo. Segundo Metódio Leitão a escolha do nome do Esporte Clube de Patos foi uma proposta do Sr. Bivar Olhinto de Melo e Silva, que além de jogador, também foi juiz de futebol. Bivar Olhinto, inclusive anos depois foi eleito Prefeito de Patos. O Esporte durante muitos anos foi comandado e mantido por um de seus grandes jogadores, Zéu Palmeira. Sua sede ficava na Avenida Epitácio Pessoa no centro de Patos, no local onde hoje é o Banco do Brasil.

 

A tradição do Esporte Clube de Patos vem desde a sua fase como time amador, em função de ter formado equipes muito boas e revelado grandes atletas. O Esporte só passou a ser um time profissional no ano de 1964, e sua primeira participação no Campeonato Paraibano de Futebol ocorreu no ano de 1965. Desde o período como equipe amadora o Esporte proporcionou a sua aguerrida torcida, muitas alegrias, no velho e inesquecível campo do ginásio, onde realizou partidas memoráveis contra equipes famosas como: Sport Recife, São Cristóvão e Portuguesa do Rio de Janeiro, Ipiranga da Bahia, Sergipe, ASA de Arapiraca, Treze e Campinense, bem como tantas outras. No campo do Colégio Diocesano, o Esporte nunca perdeu para o seu grande rival, o Nacional e na primeira partida ganhou por 3 x 1. Em função de sua tradição e fama de time bom no interior do Nordeste, o Esporte chegou a disputar o Torneio Intermunicipal cearense representando a cidade de Cedro, a qual na época rivalizava com a cidade de Juazeiro do Norte, que tinha grandes equipes e era destaque no Ceará.

 

Dentre os jogadores que passaram pelo Esporte na época do campo do ginásio destacam-se: Antônio Araújo, conhecido como Araújo e considerado pelos mais antigos como a maior glória do Esporte, ele chegou a jogar no Sport Recife e no Bahia; Mário Moura que saiu diretamente de Patos para jogar no Vitória de Setubal em Portugal e Araponga um dos craques do Campinense, que foi hexacampeão da Paraíba. Um grande atleta muito referenciado pela torcida alvirrubra foi o craque Toinho. O esporte também teve um dos maiores goleiras da Paraíba Celimarcos Palmeira, também foi um extraordinário zagueiro Negro Zito e um grande meio esquerda Djalma, entre tantos outros jogadores.

 

Dentre as famílias que mais cederam jogadores para o esporte destacam-se a família Palmeira com Zéu Palmeira, que durante muitos anos, além de jogador foi mantenedor do esporte desde a fase amadora até a fase profissional até muitos anos da fase profissional, seus irmãos Beca e Tinin, seus sobrinhos Celimarcos e Marconi, e seu primo Batoel; a família Moura com Mário Moura, Arlindo e Didi. Essas e outras tantas histórias são a razão principal para a torcida de o Esporte ser tão apaixonada e vibrante, e nunca abandonar o time alvirrubro, mesmo quando as coisas não andam bem.

 

O Esporte tem dois hinos, um hino oficial que foi composto por Amaury de Carvalho, e outro, intitulado de Coração Alvirrubro foi composto por um grande torcedor alvirrubro Mário Messias Leitão.

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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