Por COORDECOM Segunda-Feira – 16 de Julho de 2018
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, apresentou o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), o 3° do ano de 2018, que indica que o município de Patos mesmo com 4.8 passou por uma redução considerável em seu índice, que no último levantamento apresentava 7.3 de infestação.
Com base nessas informações coletadas no LIRAa, é possível identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito. No começo do ano, durante o primeiro ciclo, os agentes trabalharam com um índice de 4.2, contudo, com a chegada das chuvas, o segundo levantamento apresentou um aumento considerável indo para 7.3; e agora o LIRAa apresenta a queda na infestação e o trabalho é feito em cima do índice de 4.8. Porém, de acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Elisângela Queiroz, esse número ainda é acima do esperado e diversas ações e estratégias de combate estão sendo aplicadas para
reduzir, ainda mais, a infestação do mosquito.
“Como estratégia, nós pegamos todos os quarteirões positivos e já estamos fazendo tratamento 100% e com isso vamos controlando os focos, mas continuar pedindo a população para continuar na luta, pois só a vigilância ambiental não resolve, só a saúde não resolve, porque o ciclo do mosquito é apenas uma semana e se a gente for esperar por uma supervisão de algum profissional de saúde a gente não vai conseguir resolver ou diminuir,” disse a coordenadora.
Ainda de acordo com Elisângela existe uma preocupação por parte da população devido o comparativo que é feito com outros municípios da região, mas que vale observar a quantidade de residências e de amostragens coletadas, como também considerar o tamanho do território de Patos.
Outras mobilizações também estão sendo preparadas para os bairros de maior incidência. “A gente vai fazer um trabalho em conjunto Atenção Básica e Vigilância Ambiental. Além do tratamento que a gente tá em 100% dos imóveis que deram positivo, faremos mobilizações com visita domiciliar mais intensa, tratamento e reforçando as informações de como se evitar, o como se eliminar os criadouros,” concluiu Elisângela Queiroz.