(Jozivan Antero, no Patos Online)
Nesta quarta-feira, dia 13, funcionários do Complexo Hospitalar Regional, bem como trabalhadores da Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, fizeram contato com a redação do Patosonline.com para relatar falta de pagamento dos salários referentes ao mês de fevereiro, carência de máscaras e até de água mineral para abastecer os bebedouros.
O Complexo Hospitalar Regional e a Maternidade Dr. Peregrino Filho são administrados pela Organização Social Gerir, que presta serviço de forma terceirizada para o Governo do Estado da Paraíba através da Secretaria do Estado de Saúde (SES). Desde o início de janeiro de 2019, o Gerir tem atrasado salários de contratados e ainda existem pendências no pagamento de médicos da Maternidade Dr. Peregrino Filho.
Os atrasos estão causando revolta nos trabalhadores e também gerando descontentamento na realização dos serviços. “Se a gente trabalha, então quer receber pelo trabalho e ter condições dignas para prestar o serviço para o qual fomos contratados, mas agora só fez aumentar a cobrança, pressão sobre nós e muitas exigências! Tá um sufoco e se for reclamar é pedir para ser demitido…”, relatou um funcionário do Complexo Hospitalar Regional.
A reportagem do Patosonline.com fez contato com a assessoria de comunicação do Gerir na manhã desta quarta-feira para buscar informações sobre as denúncias recebidas, porém, até às 14h00, não houve esclarecimentos sobre os fatos expostos pelos funcionários contratados nos dois órgãos de saúde em Patos.
Comentário do programa – Em Nota de Esclarecimento, a Secretaria de Estado da Saúde jogou a “batata quente” para a Gerir: “A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que já realizou o repasse para pagamento dos profissionais que atuam no Hospital Regional de Patos. Os recursos para o pagamento da Maternidade Peregrino Filho estão assegurados, mas o governo está impedido de realizar o repasse para a Gerir, Organização Social administradora das unidades, por que a empresa não apresentou suas certidões negativas de débito, estando irregular e impedida de receber recursos públicos. Em respeito aos profissionais que atuam nestas unidades de saúde, o Governo da Paraíba está buscando soluções legais para que possa realizar o pagamento na maior brevidade possível, e buscando soluções legais alternativas para que não haja interrupção na assistência nestes importantes serviços de saúde para toda a população do alto sertão do Estado”. (LGLM)