O prefeito disse que o evento está mantido, com seu lançamento para a próxima segunda-feira (15)
(Patos Online)
Quando o prefeito interino Bonifácio Rocha (PPS) renunciou ao cargo, cresceu a expectativa com relação à realização do São João de Patos 2019. Será que as atrações seriam mantidas? Haveria corte na verba do evento?
Para responder essas perguntas, o jornalista Adilton Dias, procurou e ouviu o prefeito interino Sales Júnior na manhã desta quinta-feira (11), onde esse assunto foi tratado.
O prefeito disse que o evento está mantido, com seu lançamento para a próxima segunda-feira (15). Sales, no entanto, admitiu que um reajuste foi feito no orçamento da festa.
O orçamento do valor encontrado para o evento foi de R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais), mas isso precisou ser adequado, mantendo o nível e o padrão que vinha tendo.
Comentário do programa – Sales Júnior pegou o bonde andando e se fosse modificar a programação agora, certamente teria problemas. Mas acreditamos que o São João de Patos seria muito mais barato se fosse um São João autêntico, sem a presença de duplas e cantores da música caipira. A chamada música sertaneja vem de São Paulo e Goiás e não tem nada a ver com a nossa cultura. Com o dinheiro para contratar um destes artistas se contrataria vários artistas e bandas que praticam o autêntico forró nordestino. A desculpa de que a juventude e os turistas só são atraídos para Patos, não se sustenta quando a gente ver as multidões que nossos artistas do forró autêntico atraem. Pretendemos imitar o São João de Campina Grande, ao invés de imitar outros centros que valorizam a nossa música legítima. E essa música autenticamente nossa só sobreviverá se nós a valorizarmos, se a nossa juventude for educada em curti-la. Meus filhos, apesar de jovens, adoram um forró, por que foram criados ouvindo a boa música nordestina, apesar de sua mãe curtir e praticar também a boa música romântica. Ao invés de promovermos o que os jovens acreditam que é bom, temos é que educá-los em ouvir a boa música nordestina que fala da nossa cultura, das nossas coisas e da nossa gente. Compare as letras das nossas músicas com as baboseiras na música caipira que nem da cultura caipira fala, e você verá que nós estamos apenas agindo como macacos, imitando o que os outros fazem. Devemos ter o bom gosto que eles não têm. (LGLM).