Denúncia foi apresentada pelo deputado estadual Delegado Walber Virgolino e assinada por outros 11 parlamentares no dia 5 de fevereiro
(Portal Correio)
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o deputado Adriano Galdino, determinou, com base em parecer da Procuradoria Jurídica da Casa Epitácio Pessoa, o arquivamento do pedido de impeachment contra o governador do Estado, João Azevêdo, e a vice-governadora Lígia Feliciano.
A denúncia foi apresentada pelo deputado estadual Delegado Walber Virgolino e assinada por outros 11 parlamentares no dia 5 de fevereiro, tendo como base denúncias do âmbito da Operação Calvário. Adriano Galdino seguiu o parecer da Procuradoria da Assembleia que alegou falta de documentos que comprovassem as denúncias e inexistência de reconhecimento de firma nas assinaturas dos propositores, o que é exigido pela legislação.
Segundo o parecer, o pedido de impeachment não apresentou documentos que pudessem comprovar as denúncias, nem declaração de impossibilidade de apresentar tais documentos, conforme exigência da Lei Federal nº 1079/50, no seu artigo 76, que diz: “a denúncia assinada pelo denunciante e com a firma reconhecida, deve ser acompanhada dos documentos que a comprovem, ou da declaração de impossibilidade de apresentá-los”.
“Determino o arquivamento do pedido de impeachment apresentado pelo deputado Walber Virgolino da Silva Ferreira e outros contra o governador João Azevêdo Lins Filho e a vice-governadora Ana Lígia Costa Feliciano, adotando como razões de decidir o parecer da Procuradoria Jurídica da Assembleia Legislativa da Paraíba”, diz o despacho do presidente Adriano Galdino.
Comentário nosso – Acho precipitado abrir um processo de impeachment, quando a Justiça já está analisando o caso e não houver sequer uma intimação ao governador e sua vice. Se chegarem a ser denunciados, aí sim, caberá iniciar um processo que contará com os subsídios fornecidos pela justiça. Antes disso, o impeachment ia apenas serviços de palanque para os adversários do governador. (LGLM)