Após muita celeuma envolvendo pequenos comerciantes do Mercado Modelo Juvino Lilioso, o popular Mercado da Carne, e do Mercado das Frutas, um acordo pode garantir a reabertura com regras mais rígidas para os estabelecimentos comerciais funcionarem diante da pandemia do novo coronavírus, COVID – 19. A informação foi dada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Habitação do Município de Patos, Flaviano Resende.
Os pequenos comerciantes devem usar luvas, toucas, máscaras e ter álcool em gel para que os mercados sejam abertos de segunda a sexta-feira. No último decreto, o prefeito interino Ivanes Lacerda estabeleceu que os estabelecimentos deviam funcionar apenas na segunda-feira e no sábado. A regra trouxe inúmeras contestações, pois, ia acabar concentrando ainda mais o número de pessoas nestes dois dias.
O novo decreto ainda não foi publicado no Diário Oficial do Município de Patos, porém, Flaviano relatou que está sendo preparado entre os assessores da gestão para evitar problemas. Os mercados serão abertos de segunda a sexta-feira das 06 às 12h00 e desta forma vai oferecer mais opções para evitar concentração de pessoas. A secretaria também disponibilizou higienizador de mãos com álcool em gel.
Na manhã deste sábado, dia 23, o Grupo Hanna, que vem recebendo destaque por fornecer equipamentos especiais diante da pandemia do novo coronavírus, COVID – 19, fez a entrega de um lavatório padronizado para o Mercado da Carne. O mesmo modelo foi entregue na Caixa Econômica Federal. A Prefeitura Municipal de Patos espera entregar outros aparelhos semelhantes para outros órgãos a partir da próxima semana.
O lavatório de mãos tem pedal que dispensa água, sabão ou álcool em gel e tem papel toalha. Os equipamentos estão sendo fabricados na Empresa Hanna e fornecidos a partir de pedidos e encomendas. A Prefeitura de Patos está firmando parceria com a empresa.
Comentário – A estas alturas os comerciantes já devem estar convencidos da necessidade de atender às exigências da prefeitura para abrirem seus estabelecimentos, por que se não atenderem a prefeitura terá que fechar os mercados novamente e o prejuízo é certo. A dificuldade é convencer os clientes a tomarem também as suas precauções e para impor isso a prefeitura tem que ter um sistema de fiscalização eficaz. Já está provado que muita gente só atende se for pressionado com ameaça de multa, de prisão, de falta de comida em casa. (LGLM)