(Luciano Marinho, Buchim)
Eita, hoje dia 30 de Março, Alexandre (Trairinha) estaria completando 60 anos. Notícias advindas do céu, dão contas de estar em andamento um encontro com diversos saudosos amigos para comemorar a data do seu natalício. O evento terá a cobertura das rádios Itatiunga com Dedé Santana, Paraty com Geraldão e Espinharas com Edileuson Franco. Já chegaram; Nilsão, Lucas, Paraguai, Didi, Basto Oliveira, Amauri de Carvalho, Casinha, Aloisio Araújo, esses vão compor o conjunto musical. Faltando nego Alexandre o aniversariante que está tomando um caldo que mainha preparou e tudo indica, Flavão. Meu amigo, na plateia estão esperando só abrir o serviço de bar, mesmo assim já tomaram 200lts de Vinho São Braz Nego Lindo, Alírio Barata, Mago Irenaldo, Silva Di Ouro, Menon e Marcos da rádio estão vindo do treino do Nacéunal, Luciano de Evaristo todo colorido, Labareda com a camisa do Esporte, Dilário já querendo dar um murro em Pitomba, Zé Pimbão numa ressaca da porra, Paulim e Cabo Hélio estão chegando mansamente, Erivan prometeu ir, Loiola, Giuseppe tá só esperando receber um pindura pra ir, Branco de Gerson já tá fazendo zoada, Alemão fez bariatrica tá mais magro, lá vem Pereirinha com seu ganzá. Notícia boa: agora vai…Viana chegou pra abrir o bar…de uma só vez estão chegando Pedro Cabaré, Márcio Carreiro e Iedo. Eita, A boca esquentou! O guarda Valmir chegou agora pra botar ordem no bar. Pantera tá ajeitando o som e de cima do palco avista Romildo Lêla. Patrissom anuncia a chegada dos Deputados Edvaldo Mota e Múcio Satyro. Pantera faz as honras da festa e anuncia a abertura. Começa o tirinete. Cantam o Hino de Patos, depois vem os parabéns. E numa festa da paz inicia o aniversário de Alexandre, juntos com amigos. Aqui vivemos numa saudade de todos esperando um dia nos encontrar. Vivas a Alexandre e a todos. Que Deus nos abençoe…
Com saudade Buchim. Lembranças aos nossos.
Nossa opinião – Confesso que emocionei lendo este texto do boêmio Luciano Buchim, homenageando seu irmão Alexandre Traíra, grande artista que estaria fazendo 60 anos. No texto, desfilam inúmeros amigos nossos que Luciano sonha em um bar no céu comemorando os sessenta anos de Alexandre. Leia e, se não tiver vergonha de mostrar suas emoções, chore como eu, com saudade de tantos amigos que se foram nestes meus setenta e cinco anos de vida. Como dizia um saudoso tio meu, o que mais dói na velhice é se lembrar dos amigos que já se foram. Nunca fui da boemia, mas todos eram amigos meus e da minha geração. Tenho certeza de que minha amiga Elda Meira está chorando também. Obrigado a José Antônio Barros que me repassou o texto. (LGLM)