Boa recuperação: Nova avaliação traz apenas 5 municípios com bandeira vermelha na PB

By | 19/04/2021 9:03 am

(Secom-pb, com comentário nosso)

A 23ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba traz um expressivo crescimento no número de municípios paraibanos em bandeira amarela. São 187 cidades, o que equivale a 84% da Paraíba. O balanço das novas bandeiras passa a vigorar no Estado a partir desta segunda-feira (19).

De acordo com a Nota Técnica, o período entre a 22ª e 23ª avaliações mostrou uma tendência de redução das taxas de transmissibilidade e de ocupação hospitalar dos leitos de terapia intensiva adulto em toda a Paraíba. Além da importante transição para bandeiras amarelas, oito municípios também se destacam por saírem da bandeira vermelha para a laranja, que atualmente representam 16%. Apenas cinco municípios seguem na bandeira vermelha, que são: Prata, Santa Terezinha, São José do Bonfim, São Mamede e Uiraúna. Assim como na 22ª avaliação, a Paraíba continua sem municípios na bandeira verde.

O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, afirma que, embora haja uma melhora no cenário epidemiológico do estado, ainda é necessário um esforço da população no sentido de seguir usando máscaras com frequência e não se aglomerando. Além de manter boa higiene das mãos, esses são gestos de solidariedade em favor da proteção da vida de todos.

Sobre a situação dos leitos hospitalares, o secretário executivo afirma que de janeiro a março deste ano foi possível observar um expressivo aumento da ocupação dos dedicados à Covid-19, em especial os leitos de UTI adulto. Porém, na primeira quinzena de abril, foi possível observar uma interrupção desse crescimento, com redução no que concerne à 1ª Macrorregião de Saúde e quebra das tendências de crescimento das taxas de ocupação destes leitos na 2ª e 3ª Macro.

“Isto de se deu em função da robusta ativação de leitos dedicados à Covid-19. São 398 leitos estaduais ativados só em 2021, sendo alcançados 1.234 leitos ativos para os cuidados à Covid-19 na Paraíba. São 549 leitos de terapia intensiva e 685 leitos de enfermaria/UDC. Estes números demonstram a imensa resiliência do sistema de saúde paraibano, em especial no que diz respeito às suas capacidades adaptativas para ampliação rápida e efetiva de ofertas hospitalares em tempos de crise”, pontua.

A 23ª avaliação também traz um recorte de como está a campanha de vacinação contra Covid-19 na Paraíba. O estado é o 3º ente federativo em número de doses aplicadas, tendo uma razão média de aplicação de mais de 13% de primeiras doses em relação à população estadual. Daniel Beltrammi destaca que já é possível ver os efeitos da vacinação por meio da redução em 11% das internações dos idosos, e 12% daqueles com mais de 80 anos. Ele reforça que, uma vez vacinadas, as pessoas devem continuar seguindo rigorosamente as recomendações quanto a proteção individual e coletiva.

Sobre a taxa de letalidade, o secretário executivo afirma que a 1ª Macrorregião de Saúde volta a se destacar neste momento pandêmico por apresentar letalidade pela Covid-19 acima do indicador estadual de 2,3%. Entre os 33 municípios com letalidade acima da taxa estadual, estão aqueles que permaneceram em bandeira vermelha nesta 23ª avaliação do PNN, além dos municípios que permaneceram em bandeira laranja.

Daniel Beltrammi lembra ainda que a pandemia da Covid-19 tem apresentado um comportamento cíclico, alternando fases de estabilidade e piora de forma cada vez mais rápida. Por isso pede o esforço dos paraibanos para que o estado não precise testemunhar um cenário de perdas igual ao de março deste ano. “Só nosso firme compromisso em defesa da vida poderá nos poupar de momentos de elevada tristeza, como os que vivenciamos, potencialmente reproduzíveis ainda no 1º semestre deste ano. Somente sua decisão e coragem são capazes de nos proteger e poderão nos manter seguros agora e no futuro. Esta tarefa é contínua e de todos nós”, completa. >

Nossa opinião

  • A matéria é mal redigida dando margem a dificuldade de se saber onde melhorou e por que melhorou. “Sobre a taxa de letalidade, o secretário executivo afirma que a 1ª Macrorregião de Saúde volta a se destacar neste momento pandêmico por apresentar letalidade pela Covid-19 acima do indicador estadual de 2,3%”. O que é 1ª Macrorregião de Saúde? A matéria deveria explicitar para a gente saber a que municípios de refere. Diz que a taxa de letalidade nesta macrorregião supera o indicador do Estado. Se é a região onde mais morre gente, por que nenhuma cidade está na bandeira vermelha e só cinco ou seis cidades estão na bandeira laranja? Ou a quantidade de mortes por habitantes não conta, só porque a região é onde existem mais leitos para UTI? Então, por que não distribuir melhor os leitos, principalmente no Sertão onde a situação aparentemente é pior?
  • Mesmo se acreditando na melhoria da situação pregada pelo governo, é bom a população “não baixar a guardar”. Vamos continuar tomando todas as precauções para não sermos contaminados pela COVID e não a transmitirmos para aqueles que nos são caros. Vamos continuar evitando aglomerações, usando máscaras, utilizando álcool e água e sabão para nos lavarmos e assim por diante. E não deixemos de tomar as doses necessárias da vacinas, assim que chegar a nossa vez. (LGLM)

 

 

 

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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