(José Romildo de Sousa)
Com o advindo da internet as belezas do mundo ficaram mais fáceis de serem apreciadas, como também de ter acesso, em tempo real, aos relevantes acontecimentos que se tornam notícias. Por outro lado, as pessoas puderam melhor se comunicar e descobrir o paradeiro de familiares e amigos que se encontravam por longo período distantes.
De grande importância também é descobrir através desse veículo, fatos e pessoas que contribuíram para o engrandecimento de uma certa região; e, principalmente, aquelas que fizeram (ou fazem) sucesso em outras plagas, continuando na obscuridade em sua terra de origem.
Dentro deste contexto, uma importante descoberta nos levou a tomar conhecimento da senhora Inajá Viana, cujo nome artístico é Nena Viana, que nasceu em Patos, Estado da Paraíba, no dia 8 de outubro de 1926. Ela foi maquiadora e atriz brasileira. Começou a carreira no circo e se dedicou ao cinema, onde fez oito filmes com o comediante Mazzaropi. O primeiro deles foi “Chofer de Praça”, em 1959, e depois vieram “Zé do Periquito”; “Jeca Tatu” (onde interpretou o marcante papel de Dona Baratinha); “As Aventuras de Pedro Malazartes”; “O Vendedor de Linguiça”; “No Paraiso das Solteironas” e “Uma Pistola para D’Jeca”. Sua última participação no cinema foi em “O Grande Xerife”, de 1980.
Nena Viana foi casada com o ator Reinaldo Martini. Deste enlace matrimonial nasceu um filho: o ator Marco Martini, mais conhecido como “Marquinhos Pegadinhas”, ator de pegadinhas do Programa do João Kleber, na Rede TV.
A carreira profissional de Nena Vieira, na área cinematográfica durou 24 anos (1956-1980). Faleceu em 13 de março de 1983,
de infarto fulminante, dentro de seu trailer, instalado no circo, quando sua trupe se apresentava em Santo André/SP.
Infelizmente, por mais que procurássemos em nossa Patos, alguém que pudesse nos dar alguma informação sobre a descendência desta grande estrela do cinema nacional, não tivemos sucesso; e é por que a família “Viana”, é de longa tradição e muito conhecida na “Morada do Sol”.
Esperamos que com esta resenha apareça algum leitor que nos ajude a traçar o perfil desta nossa importante conterrânea que teve uma substanciosa participação na área cinematográfica brasileira.