As autoridades de saúde de Campina Grande voltaram a se preocupar na última semana quando assistiram o aumento no número de internações nas unidades de referência para o tratamento da Covid-19 na cidade.
Em apenas 10 dias, os números voltaram a subir de forma rápida e o não cumprimento das orientações e protocolos de segurança por parte da população tem sido apontada como principal responsável pela situação.
Os registros de aglomerações em festas, atividades esportivas e comerciais como feiras tem refletido diretamente na ocupação dos leitos.
No Hospital de Clinicas – que atende a pacientes de todas as cidades da 2ª Macrorregião – os leitos de UTI estão 100% ocupados. A maioria dos pacientes são de Campina Grande, seguido de cidades como Esperança, Queimadas, Fagundes, Boqueirão e Lagoa Seca.
Já no Hospital Municipal Pedro I – o quadro também tem se agravado noa últimos dias. Apesar da média de altas está entre 10 e 15 pacientes diariamente, o número de internações também vem subindo, de acordo com o médico Tito Lívio, diretor da unidade. “Não podemos relaxar nas medidas de prevenção. A situação não está controlada e precisamos evitar aglomerações” completou o médico.
De acordo com os dados divulgados pela direção, atualmente a Unidade Hospitalar conta com 150 leitos disponíveis, sendo destes 60 de Unidade de Terapia Intensiva, com 35 internados, e 90 de enfermaria, com 83 internados.
VEJA QUADRO DE EVOLUÇÃO DE OCUPAÇÃO DE LEITOS NO HOSPITAL PEDRO I:
Com Redação
Nossa opinião
O Hospital Municipal Pedro I de Campina Grande , mostrando a preocupação com o aumento de internações nos seus leitos de UTI e enfermaria dedicados aos pacientes de COVID, faz aquilo que é correto. Discrimina a origem de todos os doentes ali internados. Isto possibilita às autoridades sanitárias dos respectivos municípios acompanhar a evolução da pandemia na sua população. Isto é que deveriam fazer o Hospital Regional de Patos e o Hospital Infantil que recebem pacientes de toda a região polarizada por Patos. (LGLM)