(Patos Online, seguido de comentário nosso)
A taxa de transmissibilidade, de acordo com Daniel, também tem crescido de forma assustadora
O secretário executivo de Estado da Saúde, Daniel Beltrammi, voltou a demonstrar preocupação com as taxas de ocupação de leitos e de transmissibilidade do novo coronavírus em todo o estado.
Em entrevista nesta quinta-feira (20), Beltrammi voltou a cobrar a população paraibana pelo uso da máscara, pela higiene das mãos, assim como, pelo distanciamento social. Segundo o secretário, os números registrados nesses últimos dias estão sendo comparados aos registrados no momento mais crítico da pandemia.
– Entre os dias 17 e 18 de maio foram observadas 102 internações em um só dia. Uma internação a cada 14 minutos, em média. Esses números só foram registrados entre 24 e 26 de março, o mês mais difícil da pandemia – revelou o secretário.
A taxa de transmissibilidade, de acordo com Daniel, também tem crescido de forma assustadora. Em 107 cidades do estado, essa taxa chega a 1.5. “A cada cem pessoas com o vírus contaminam outras 150. É um momento de grande preocupação e que exige que nós possamos estar protegidos, usando máscaras e não aglomerando”, esclareceu o secretário.
Nossa opinião
- Uma medida antipática, mas que a nosso ver seria altamente produtiva no sentido de promover o isolamento social seria o fechamento de bares e locais de shows, atividades que mais promovem aglomeração e mais difícil de fiscalizar. Como fiscalizar permanentemente o distanciamento entre as pessoas numa mesa de bar e o uso de máscaras por essas pessoas. Que vai gerar um problema social, não há a menor dúvida, mas o que é importante o lucro dos proprietários destes locais ou as vidas que estão se perdendo a cada dia. E existe uma alternativa para atenuar o problema financeiro dos proprietários de bares. O prefeito de São José do Sabugi já deu o exemplo com a implantação de uma ideia que nós já havíamos sugerido. Por que não criar um auxilio emergencial para os donos de bares e só permitir a venda de bebidas através do “delivery” (entrega a domicílio) ou “take away) entregando ao consumidor para ele levar para casa? Cada prefeito podia adotar a medida em seu próprio município. Seria uma forma de aplicar as verbas da COVID que ninguém sabe onde estão indo parar. (LGLM)