(Jozivan Antero – Polêmica Patos)
Na tarde deste domingo, dia 08, o Aeroporto Brigadeiro Firmino, em Patos, recebeu dezenas de políticos, assessores, cargos comissionados do Estado da Paraíba e do Município de Patos, além de muitos curiosos diante do voo inaugural com passageiros da Empresa Azul Linhas Aéreas.
A partir deste domingo, a Empresa Azul Linhas Aéreas, que já funciona em Patos com entregas e envio de encomendas, irá utilizar um avião monomotor, modelo Cessna Gran Caravan, com capacidade para até nove passageiros, para fazer a linha Recife/Patos/Recife com voos por volta da meia-noite.
Presente na solenidade, o Governador João Azevedo, o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, o deputado federal Hugo Mota, a ex-prefeita Francisca Mota, o ex-deputado Antônio Mineral, dentre outros, fizeram discursos e concederam entrevistas falando do momento histórico, porém, dimensionado em relação à importância econômica atual.
Hugo Mota discursou e falou que a reforma do Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres vai girar em torno de 36 Milhões de Reais, sendo recursos do Governo Federal, do Governo do Estado e contrapartida do próprio município de Patos, no entanto, por enquanto, nada foi iniciado, a não ser manutenções por parte do Departamento de Estradas de Rodagens da Paraíba (DER/PB).
O primeiro item do aeroporto chegou em 2.017 e foi liberado na época do Governo da Presidente Dilma Rousseff. Um moderno caminhão de combate a incêndio foi enviado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) avaliado em 1,5 Milhão de Reais, desde então, tudo tem sido muita especulação e poucos avanços.
Diante da solenidade muito prestigiada, a sociedade espera que Patos, de fato, tenha um aeroporto com voos diários e que estes milhões anunciados sejam utilizados de forma transparente, eficiente e que garanta mais que promessas políticas, pois os desafios do Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres começam com um lixão na cabeceira, falta de análises da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da própria SAC.
Nossa opinião
- Há muito tempo um “teco-teco” não fazia tanta zoada em Patos. Ainda bem que os urubus do lixão não disputaram espaço com o monomotor da Azul. Agora so falta termos um AEROPORTO. (LGLM)