Em nota, o hospital explicou melhor a situação do caso de Dalvanete e explorou outros pontos
Após esperar durante três semanas, a senhora Dalvanete Ferreira de Arruda, de 63 anos, finalmente conseguiu a sua cirurgia, após sofrer uma queda em casa e fraturar o Fêmur, no dia 31 de julho. O filho dela, conhecido por Dadal, entrou em contato com a redação, na noite dessa quinta (19), e pediu ajuda para conseguir a cirurgia para sua mãe.
Nesta sexta-feira (20), a assessoria do Complexo Hospitalar Regional de Patos entrou em contato com a reportagem do Patosonline.com para anunciar que a cirurgia de dona Dalvanete havia sido realizada com sucesso e que ela já se encontra no setor pós-cirúrgico e passa bem.
Dadal denunciou que a sua mãe estava esperando por uma cirurgia deste o dia em que foi internada, em 31 de julho. Ele disse ainda que a cirurgia estava sendo adiada constantemente, mas a equipe não comunicava o porquê de o procedimento estar sendo adiado repetidas vezes.
Em nota, o hospital explicou melhor a situação do caso de Dalvanete e explorou outros pontos:
Nota de esclarecimento
A cirurgia ortopédica da Sra. Dalvanete Ferreira de Arruda foi feita nesta sexta-feira (20) e a paciente já se encontra no leito, estável e em recuperação. Sobre o adiamento do procedimento, a direção do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) esclarece que ela não ficou esperando a cirurgia sem ter a devida atenção e cuidados da unidade. Ao contrário a equipe precisou, antes de realizar a cirurgia, tratar da estabilidade clínica da paciente, antes de submetê-la ao processo cirúrgico que só pôde ser feito após absoluta certeza de que a paciente estava apta para o risco cirúrgico, inclusive, esse foi o motivo do adiamento da cirurgia dela.
Muitas vezes, os familiares de pacientes, na ânsia natural de ver tudo logo resolvido, não entende os processos e critérios internos de praxe de uma unidade hospitalar, que preza, não pela pressa, mas, sobretudo, pela segurança e integridade de seus pacientes no caso de procedimentos eletivos. O que, aparentemente, parece ser uma ‘demora’, na realidade, é proteção, pois para qualquer intervenção cirúrgica, o paciente tem que estar apto a fazê-la, principalmente idosos e, ainda mais, em cirurgias eletivas que podem ser adiadas, sem comprometer o estado geral do paciente.
Patos, 20 de Agosto de 2021
Direção Geral e Técnica do CHRDJC
Nossa opinião
- Muito importante este esclarecimento do Hospital Regional, embora a gente saiba que nem todos os casos sejam semelhantes. Há sempre que aguardar que seja avaliado o risco cirúrgico e estabilizado o estado de saúde do paciente, mas muitas vezes há falta de profissionais habilitados e até falta do material ortopédico necessário. (LGLM)